sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Tradicional virada de Natal.

25/12/08-aurora.
Lentamente, o dia amanhece rompendo um véu de obscuridades reclusas na noite de Natal.Até poucos minutos atrás, teimosas nuvens cor-de-barro cismavam em colorir o dia.É engraçado que as horas mais frias da madrugada me pareçam sempre as últimas, quando o Sol se aproxima.Olho daqui, da minha cadeira em meio ao jardim, lembranças de outras tantas noites como essa pairarem sobre meus cabelos.Noites que aconteceram e algumas que desejei desesperadamente que tivessem existido.A essa hora do dia/noite, em que tudo é de um azul pálido de acordar, há, no mundo, uma atmosfera de permanência que se torna imperceptível a medida que o Sol avança pelo céu.Nessa hora, enquanto passarinhos sobrevoam a minha cabeça fazendo seus passeios matinais natalinos, há um desabrochar maciço de amor em meu peito.Aos poucos, as nuvens dispersam-se, deixando a certeza de um dia inteiro como todos os outros; um dia de Natal.O cheiro que o casaco dele exala enquanto aquece-me do frio amanhecente, confunde-se com o cheiro de vida nova que têm todos os raiares de dias de Natal.Já pouca coisa é azul, é tudo claro; grama verde; flores rosa; eu amarela.Dissipa-se rapidamente o penumbra que provoca nos olhos o parto do dia.E tudo em mim é definido; da fome ao amor maior do mundo.

sábado, 13 de dezembro de 2008

véspera de UFBA.

sem motivos eu estou pateticamente triste.

domingo, 30 de novembro de 2008

eterno.

Não me esqueça, meu bem, nunca esqueça.Não esqueça meus olhos ou minha pele seca que vive à espera do encontro com a sua.Não esqueça o meu sorriso, aquele que eu só tenho pra você e ao seu lado.Não esqueça, querido, tudo o que lhee dou e dei infinitas vezes entre olhares e beijos ansiosos, entre saudades e anseios.Não esqueça do que é seu e que se lhe entrega por completo, corpo e essência, na incerteza dos amores tortos de começo e fim de ano e com a fúria dos antigos, pouco vividos e vitaliciamente lembrados.Não esqueça os escaravelhos no estômago ou as rochas esculpidas naturalmente por nossas incontáveis discussões de relacionamento que sempre terminaram em palavras de amor e beijos-labareda.Não, meu amor, não esqueça dos nossos cinco filhos de cabelos cacheados correndo pela casa e agarrando-se às nossas pernas implorando-nos para passarmos a quarta-feira em casa, afinal, "tabaio é muuuuito chato".Por todos os deuses, não esqueça das nossas estrelas e dos nasceres-de-sol que ainda não presenciamos, mas que certamente existirão e de como você segurará minha mão como meu raio-de-sol à primeira menção de luz doirada.Não renegue, homem, meu homem, o prazer que um dia lhe dei apenas pousando um sorriso de boas vindas nos lábios ou lambendo os restos de doritos no seu corpo.Não esqueça, porque eu quero lembrar de tudo, cada gesto, cada sorriso, cada flor, cada tudo, tudo, cada dor de ida e o nirvana atingido em cada reencontro.Não esqueça porque essas lembranças devem apenas existir se forem comuns e eu as quero.Quero jamais esquecer o seu gosto e a sua textura, a sua cor e o emaranhado dos seus cabelos, o calor da sua mão na minha e a cara de desespero que uma ou duas vezes eu presenciei.Quero lembrar e relembrar, a cada dia de nossa vida conjunta, o seu cheiro, que perfume algum consegue alterar, a sua boca na minha, perfeitamente encaixada, como se houvessem sido feitas coladas e algum anjo desastrado as tivesse cerrado.Quero poder lembrar sorrindo, a vida inteira, que eu, que nunca gostei de dividir comida, descobri o quanto doritos fica delicioso se eu o dividir com você e como ele parece sem gosto quando estou longe.Não percamos essas raridades cotidianas, baby, não nos percamos de nós.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

sobre não passar na ufba.

43%.

Rola sim aquela frustração, aquele "porra, vai estar todo mundo lá e eu aqui, me fodendo pro cursinho".
Rola sim o "passei a vida inteira estudando pra isso e não consegui".
Rola sim o "eu sou uma fracassada".
Rola, rola muita coisa, rolam até lágrimas por vacilo.
Mas, mais que isso, que isso, rola a dor da frustração nos olhos dos meus pais, rola a tristeza escondida nos olhos do homem que eu amo, rolam os meus amigos tentando fingir que não é tão ruim assim.
Mais que isso, rola a ferida física à qual eu agradeci internamente, porque dor física leva um pouco da dor interna embora.
Não passar na Ufba não é, nem no top50, uma das piores coisas que poderia me acontecer a vida.
Eu dou muito mais valor a todo o resto, aos momentos felizes que eu tenho, aos beijos quentes que me corroem, ao amor grotesco que me devasta, eu dou mais valor à natureza, às crianças, aos micos e macacos em geral, à vida selvagem, às águas frias, aos risos, às lágrimas.Eu dou mais valor ao prazer.
Muito mais do que a uma prova e um papel me dizendo que estou apta a ingressar no meu futuro.
Eu gostava do tempo em que cada um crescia a seu tempo e que o futuro era sempre futuro.
Eu gostava do tempo em que não existia pessoas e relações "sem futuro".
Eu gostava do tempo em que se podia ser o que se queria ser.
Eu gostava do tempo das cavernas e do tempo dos brinquedos.
E a minha mente deve ter parado lá, porque eu não consigo enxergar a vida dessa forma patética e dicotômica da lista dos que estão dentro e dos que estão fora.

Não passar na ufba,pra mim,é só não passar na ufba, ponto.
Não é o fim do meu mundo, eu paro muito depois.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

salário.

O Amor me transformou num ser barato e mal pago.Me transformou nisso, nesse resto de ser humano pesado e torpe que se arrasta pelas ruas por um pouco de passado.O Amor sugou toda a minha alma e esqueceu-se de devolvê-la.O Amor quebrou o que havia de bom em mim.Elevou-me ao brilho de estrela entre planos de casamento e eternidade e arrancou-me tudo da forma mais cruel, na mudança.Afrodite é uma deusa escrota e ingrata, dei-me inteira em oferenda e ela recusou-me com um mero "o que isso mudaria?".Eu só queria poder parar de doer, de desejar, de amar o que me foi dado e retirado sem dó.Só queria poder parar de morrer.Ou morrer de vez, numa explosão de Opala Azul ou de qualquer coisa menos classuda.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

e hoje em dia...

Entre bolsas, blues e maldições a cadeira dura machuca a pouca carne que amortece a minha bunda.Tudo aqui é muito pouco, tudo em todo lugar é muito pouco.A intensidade se perdeu em alguma parte da minha inércia relacional.A tendência é mudar, mudar seu mundo, tem quem te acompanhe e quem te abandone.Tem quem queira que você mude, sem saber que você sabe o que está fazendo e que não quer mudar.Não é hora então de procurar outro caminho?Quando seu "pra sempre" se desgasta com a falta de compreensão, de aceitação, de amor até, não é hora de olhar pra frente and look for someone to share some life with you?Existem outras canções, luzes de praias distantes, vozes no vento, existe tudo muito maior do que esse mero mundo de "magoa meus sentimentos" no qual mergulhamos.Existe vida além disso aqui, aqui no meu peito, existe em alguma parte escondida dos meus olhos, existe uma mente que trabalha aqui e cada um sabe do que precisa.Talvez eu tenha voltado à fase do "eu vou sozinha", quem quiser e suportar, por favor, me acompanhe, quem não puder, vai deixar saudades, mas todo mundo precisa ser egoísta um dia, talvez essa seja a minha vez.Eu que sempre fiquei, eu que sempre fico, talvez seja a hora de pensar em mim e ir, já que ninguém aqui suporta o que eu quero dar.Talvez tudo isso seja demais, seja pesado e sem paz.Talvez eu seja demais."Vai procurar a sua turma", disse alguma voz na minha mente.Vou procurar os macacos, então, talvez eu seja boa o suficiente pra eles.

domingo, 9 de novembro de 2008

Dezoito e Gim.

Dia 09/11/08 entre 01:00 e 02:00 horas da manhã:
"Eu estou bêbada.Eu já mussarela.Eu já vomitei, você já enojou.Eu te amo.Foda-se a dor que você me ama.[...]Foda-se o futuro que eu já planejei.Foda-se que você é tudo o que eu quero.
FODA-SE!
FODA-SE!
Tudo o que eu sei é do que quero e eu só quero você.
Every fuckin' thing I make I needa share with you.Shit, Shit, Shit."
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Encontro-me, aos dezoito, submersa numa tristeza intrusa, numa solidão falsa, numa insegurança curta e cortante.Esses cortes insistem em latejar incansavelmente.Essa maldita insegurança que só se alastra pelo meu corpo, lambendo a nuca, chupando os meus peitos, apertando suas coxas entre as minhas, essa puta calculista que me joga na cama, aos prantos, sussurrando ao meu ouvido todas as coisas ácidas que jamais lançaram-me com vozes seguras e frias, é o que há de mais concreto em mim agora.Desespera-me procurar em mim ainda a estrela que fui e ver apenas uma chama mínima tentando voltar à fase labareda.Há certezas se acumulando em minhas costas.Certezas terríveis de se acreditar e eu só quero poder não pensar nelas.Eu só quero poder me divertir plenamente de novo.Eu só quero, por um tempo, jogar tudo pra o ar e me divertir, beijar o homem que eu amo sem ter medo do abismo de novo, dançar se der vontade, cantar alto -e fodam-se os cristais!-, eu só me quero de volta, eu só quero a minha luz frenética de novo.Talvez eu só precise de férias e uma overdose de carinhos e juras de amor brega.Talvez eu só precise de um pouco de atenção, "acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto, e nesses dias TÃO estranhos fica a poeira se escondendo pelos cantos", um pouco mais de atenção.
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"Eu erro sempre, mas o Amor aniquila qualquer sentimento ruim que eu sinta por você...Feliz Aniversário.TEAmo, abelha." - K.M.M. - 09/11/08

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

09/11

aniversário de cú se aproximando é rola.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Escrito em 26/09/08:

"Há, em mim, uma perdição iminente, uma solução que assemelha-se tanto à putaria quanto à morte.Estrelas ruidosas sacodem-se no céu de minha boca entre as baixezas que sepulto, caladas, em minh'alma.Nada de puro atinge a aura que se instalou em mim, a destruição propagou-se ao meu redor desde que destruístes o sorriso mais bonito que poderei jamais ter dado.Qual bicho ferido, rosno e ataco a quem possa tocar-te em mim, guardo-te em meu estômago com o mais materno protecionismo, violenta e ansiosa.Vendo-me sob os olhos repreensivos de um céu carmim e amaldiçoo aos deuses, putas de noites frias, que deixaram-me saber o que queria da vida.Como visão indesejada, tuas imensidões cotidianas de bocejos e arrotos, teus dentes tortos e tuas irregularidades hormonais e sentimentais raptam-me e enclausuram-me na constelação de pensamentos que comungamos e de beijos que sufoco todos os dias na garganta e que jamais te entregarei.Quero-te com um rio correndo em meu corpo nos assaltos que tua lembrança apenas simula, pois tua língua não mais percorre o meu sal.Contorço-me espacialmente aspirando tuas pernas entre as minhas, tuas lavas em meu corpo inteiro, estremeço à mera menção do teu nome.Como outro toque me poderia ser desejado se, como cão sarnento que és, mijaste-me inteira, fedendo para sempre cada dobra em minha pele?Como esquecer o único a quem pertence minha alma, tão desejada por aqueles anjos famintos?Como, se passei vidas, milênios, formando a rocha que entreguei-te sem resistir?Se, como ostra, solidifiquei o que de mais belo houve em mim e dei-te antes de morrer?"



Só porque eu disse a Camila que ia postar, já que ela me comparou a um cachorro.
Tá, não tem nada a ver com o momento, mas se, um dia, eu senti orgulho de alguma coisa que escrevi, foi, sem dúvida, disso. u.u'

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Fim de ciclo.

Vou mudar meu nome.
Agora vocês me chamarão de Senhorita Segundo Grau Completo.


Sim, eu passei.

sábado, 18 de outubro de 2008

Do quanto te amo.

Agora que meu estômago voltou a sentir fome e meus pulmões voltaram a funcionar corretamente posso achar aquelas metáforas pra dizer o quanto.
É assim como uma rocha que porra alguma modifica, e que, ao invés de desgastar com a erosão, aumenta aos poucos ou aos montes a cada beijo.
E o encaixe perfeito dos nossos corpos e das nossas bocas apaga sumariamente toda a minha racionalidade, toda a minha resistência.
E que foda-se o mundo, foda-se que você pode me destruir num segundo, foda-se tudo, eu quero você, o resto pode cair.
É como decidir olhar o céu num dia sem nuvens, quando se ama mais a idéia de sentar-se para observar a cada estrela nova que se vê.
Assim como vejo todos os seus defeitos -ou a maior parte deles- e convivo com eles como se tivesse feito isso a vida inteira.
Eu te amo assim, que quando você me abraça e mantém o olhar no meu, é possível que eu gaste todos os minutos restantes da minha vida alí sem perceber.
Eu te amo, grandissíssima puta que sou.


Eu te amo, muito mais do que eu seria capaz de explicar.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"por nós..."

"Um dia me disseram que havia anjos querendo se alimentar da minha alma (sim, porque anjos se alimentam de almas) porque eu era capaz de produzir uma coisa incomum.Eu era capaz de produzir Amor em estado bruto.Amor puro, destilado.Eu não acho que tenho todo o Amor do mundo em mim, Camila, mas é de Amor que me alimento.Minha mãe fala isso no pejorativo porque quando eu fico com muita saudade ou muito triste, não sinto fome."O que é?Tá se alimentando de Amor, é?" - Mal sabe ela...Eu não sei se anjos se alimentam de almas ou se algum anjo se alimentaria da minha alma maltrapilha, mas eu sou mesmo capaz de produz esse tal Amor puro.Assim, um Amor delicado, sem amarguras, sem amarras.Assim, um Amor delicado e forte e imenso e convexo e sem vírgulas.Um Amor sem desejo até, sem problemas, sem explicações, sem mais nada.Só Amor.Foi quando descobri essa minha forma diferente de amar que inventei o termo "Amor de Amor".Sim, não é por Amor de mãe ou de filha ou de amiga ou de mulher ou do que quer que seja que amo.Eu amo de "Amor de Amor".E o Amor de Amor faz você perder a cabeça e o coração, se pensa com o Amor, se sente com o Amor, se vê com o Amor.O Amor de Amor passa por cima de tudo e fecha as feridas como quem fecha uma caixinha de jóias, simples assim.O Amor de Amor dói às vezes, mas ainda doendo, é bom demais.Eu não sei se o Amor de Amor é incomum assim como a pessoa citada acima me disse, mas não deve ser.Ou não deveria.O Amor de Amor é divino.E diviniza.E sou uma deusa, ao menos enquanto amo."


Escrito em 07 de setembro de 2008.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

"Depois dos 17, tudo cai, meu bem."

Aquele velho laço, aquela cumplicidade de anos e anos de pacto.
A velha sensação de pertencer a algum lugar.
O vento fresco e pegajoso da quase praia, o cheiro de cidade desconhecida, o aconchego da Lua.
Não porque estivesse cheia, não só por isso.Sabe-se que todas as fases da Lua são encantadoras.
Provavelmente pela energia, pelo rejuvenescimento.
Os 18 anos estão chegando a galope.
A velha crise de idade vem se aproximando como quem não quer nada.
Eu não quero ter 18 anos.FATO.
"Você parece estar sempre carregando o peso do mundo nas costas, eu só queria te ajudar a carregá-lo".
Qual será o peso dos 18 anos?Mais amargos que os 15?Mais pesados que os 16?Mais intensos que os 17?
Pouco importa, agora eu não quero descobrir.
Meus 17 anos se estão acabando, simplesmente acabando.E quantas vezes eu quis dizer "eu te amo" e calei por ser muito cedo ou por parecer fraqueza?
Meus 17 anos estão acabando e eu, em breve, perderei a possibilidade de dizer tudo o que, aos 17, eu gostaria de dizer.
Meus 17 anos esvairam-se e isso me faz suar frio.



Por que não ficar com 17 pra sempre?
Por que diabos acabar com o rum?

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Pensamentos bilingues.

We have no time to cry.
We have no time to love.
We have no time to fuck our senses.
We have no time to dance.
No time to study or have fun.
We have no fun.

We have no fuckin life anymore.


We just have pain.
(but we don't even have time to feel it)

sábado, 11 de outubro de 2008

Gimme a cigarrete, motherfucker.

Sou eu, ou a casa inteira tá fedendo a cigarro?

Deixando a gaveta.

Eu ainda sei o que quero.Eu ainda quero a mesma coisa.
Eu ainda quero ter prazer a cada respirar, como antes.
Eu ainda sei o que sinto, apesar de não saber o motivo ou como mudá-lo.
E eu aceito o que sinto e me desfaço do orgulho e das armas, me rendo a mim mesma.
Não, já não me acho patética por sentir assim diferente.
Amo o que sinto.
Amo a dor que não cessa, a paz que não chega, a claustrofobia.
Amo sentir, amo ainda sentir.
Odeio às vezes, é verdade, mas amo sentir o ódio também.
Já não tenho medo de parecer fraca ou de demonstrar a minha falta de amor próprio.
Não preciso mais esconder lágrimas ou sorrisos, posso ser o que sou, sem medo.
Dou-me o direito de fazer merda, de me foder, de magoar sem querer, de magoar querendo, dou-me o direito de ficar na lama, de me sentir um lixo, de querer morrer, de tentar morrer até, se quiser, dou-me o direito de ser o que sou, goste eu, ou não, disso.
Dou-me o direito de não aceitar repreensões, de não aceitar cara feia, de cair pra a briga, dou-me o direito de desistir, de não sentir, de mandar à puta que pariu.Dou-me o direito de sofrer, de sentir saudade, de querer estar perto, de usar cantadas baratas e de aceitar cantadas baratas.Dou-me o direito de beijar a quem eu quiser beijar e ferir, a mim ou a quem quer que seja, tentando sabe-se lá o que.Dou-me o direito de amar ou não, de viver ou não, de estar ou não, de querer ou não, dou-me o direito de me dar ou não.
Enfim, dou-me o direito de ser.
E sou.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Necessidade.

Hoje eu preciso daquele abraço e daquela faca.
Cravada naquele peito.

Hoje eu preciso morrer, mas só por uns vinte minutos.

sábado, 4 de outubro de 2008

A velha blusa rosa e Edith Piaf.

Nutella, Doritos, brincadeira de criança, meleira, sorrisos, muitos sorrisos.
Um aperto de mãos, os corações acelerados, Piaf, Piaf, Piaf, abraço.
Um beijo roubado, umas lágrimas rebeldes aqui, uns sorrisos bobos alí, uns mais de milhares de beijos acolá.
Foi macumba, só pode ser.




É, hoje foi um dia bom.


Essa história é fictícia, qualquer semelhança com fatos reais será mera coincidência.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

"Poeta bom, meu bem, poeta morto."

Pontuo meus pensamentos: estou desesperada.Como sempre.

Pontue seus pensamentos: estás desesperado.Dá pra ver.

Pontuemos nossos olhares: que ponte nos une e separa?

Pontuaram-me: ela é louca.

Pontuo-me: eu sou louca.Comma.





To trust or not to trust, that is the fuckin' question.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Antoniete.

"Entressafra. Já sabia. É sempre assim. Várias demonstrações de apreço e sentimento contínuos são sempre sucedidas por longos períodos de recolhimento e silêncio, como se houvesse um período de desintoxicação. Beber da intensidade dos sentimentos, embriagar-se de paixão, entorpecer-se de euforia incontrolável, sentir-se capaz do inatingível, para algumas pessoas, dá um bode terrível. Não para mim, claro. Para ele. Consigo vê-lo: remove as grandes asas, guarda-as cuidadosamente num armário grande, de madeira densa e dura, ao lado das caixas com os outros brinquedos (alguns já esquecidos, outros estragados), passa o cadeado na porta e volta a rastejar como um caracol, levando a casa querida nas costas, que vai se enchendo de inconformidades."
P.A.


Porque a Patrícia é um gênio.
Porque eu não tenho escrito nada, mas tenho lido bastante.
Porque eu não achei nada de Vitor Ramil pra baixar.



Pensamento em plena aula de História:
Quando não se tem mais o que perder, perde-se o medo.

(nada mais óbvio. u.u')

domingo, 28 de setembro de 2008

...

"You know our relationship was far beyond some human thing. I want to know how, if you really felt that way, you could walk away from me. Because I know, without a shadow of a doubt, I could never, ever, have walked away from you."



Coisas que colam na minha janela de MSN.

De quereres.

Minhas palavras, quebradas pelas pontas de meus sentimentos débeis, debatem-se entre minhas pernas e entre meus dedos.
Minhas palavras já são curtas, urgentes, caprichosas, grossas, verdadeiras crianças mimadas.
Minhas palavras já odeiam-me por tantas vezes prendê-las no céu de minha boca quando, raivosas, tentam dizer tudo o que rasga meu corpo por inteiro nessas malditas noites insones.
Minhas palavras já não espalham-se em metáforas, já não voam entre significados múltiplos, prendem-se à sua honesta permanência.
Já não espalho-me em metáforas, o que, de humano, mais perto chega disso é quando, por um ou dois segundos, percebo-me fazendo parte de um algo muito maior.Percepção esta que dura apenas um momento simples.



Há pedaços de mim espalhados por todos os cantos.Vezes os cato, colo-os com cola de papel; à primeira chuva, desfaço-me de novo.
Não tenho mais consciência de meu corpo, do espaço que ocupo ou vago.
Na verdade, mais vago do que ocupo qualquer lugar, nem meus pensamentos permanecem onde deveriam.Vago pelo mundo inteiro, por tudo de bonito que já toquei e vi, quero tudo de volta, uma única vez que seja.
Mas quero tudo meu, mesmo que uma única vez antes de morrer, que seja tudo MEU mais uma vez.
Sim, há coisas que nunca serão minhas de novo, não importa o quanto eu as queira, eu sei.
Mas e se eu achar o gênio da lâmpada?Talvez nem ele pudesse ajudar.
Ah, eu quero a minha Vida de volta, quero a minha força de movimento de volta, eu quero o meu coração batendo compassadamente de volta.
Eu quero poder respirar de novo.
Eu quero poder rir de novo, de novo e de verdade.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Quebra de promessa.

"É estranho que o mundo silencie, breve e triste, e que em minha boca fechada as palavras batam asas, angústia de dizer, e o corpo se agite, animal faminto. Tu permaneces, acima das horas e sobre os dias, como se horas e dias não houvessem, como se o tempo fosse um besouro enredado em meus cabelos e teus dedos fossem sua improvável salvação. Não me comove a chuva, ou a beleza do silêncio. Sou toda um esgar contido, um pequeno frêmito de superfície onde nas profundezas desmoronam cada um dos meus degraus. Esqueço teus olhos. Esqueço tua pele. Esqueço o cheiro que só existe em certas partes do teu corpo. Esqueço de mim, um tanto. Morro, um tanto. Então escrevo para contar àquela de mim do que me compus. E escrevo de novo para lembrar a ti do que me fizeste."

Patrícia Antoniete.


Promessas não são feitas para serem quebradas?

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Do peito.

Não é incrível que as águas negras do esgoto a céu aberto possam refletir o céu?
Os cacos de minh'alma, incapazes de sentir, refletem apenas as sombras dos risos de outrora.
Agarro-me a qualquer lembrança do amor à vida de antes, mas a auto-destruição instalou-se em meus dedos.
Agarro-me ao travesseiro frio que esqueceu-se do calor das noites de inverno em que fervi de desejo entre as cobertas.
Agarro-me a tudo que não me faça lembrar.
Mas tudo me faz lembrar.


Depois da insônia, o pesadelo:"-É, eu não te amo, se eu te amasse, ia querer você.".

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

What about TEQUILA?

Uma, duas, três, quatro doses.
Um, dois, três, mil impulsos exibicionistas.
Uma, duas, três dancinhas em público, nenhuma vergonha.
Uns dois, dez, quinhentos desejos.
Seis, sete, oito homens ao alcance das mãos.
Cinco meses e nenhum sentimento, nem aquela vontade de ligar pra se humilhar dizendo que ainda ama.
Nem a vontade de estar nos braços, nem nada, nada, nada.
Nada dele.O cheiro saiu das minhas narinas; o toque, do meu corpo; o rosto, da minha mente.
Mas os olhos...Os olhos não desgrudam dos meus.
Enfim...Dentes na orelha, não houve a sensação de desconforto habitual por pertencer a outrém.
Tequila faz com que eu pertença aos meus desejos mais vís.E só a eles.

sábado, 20 de setembro de 2008

5 meses e vergonha.

Vergonha dessas linhas copiadas e coladas constantemente em posts.
Vergonha de já não expressar-me muito bem sozinha.
Vergonha de ter deixado que um deslize desesperasse a minha felicidade condicional.
Vergonha, vergonha, vergonha.Você poderia ver-me ruborizar.

Perdão a quem lê essas linhas esporadicamente, não estive, nem de longe, tentando qualquer coisa.
Estive, mais uma vez, entregue aos meus sentimentos mais vís, mais insanos.
Nada mais de ctrl v, ctrl c por um bom tempo, prometo.(só não sei quem, além de mim, prefere isso)
Assim que houver qualquer cor que não sépia em meus pensamentos, a descreverei.
Assim que houver qualquer pensamento organizado, inteiro e sem cortes.
Assim que houver qualquer certeza, qualquer desejo, qualquer sabor.
E eu sei que tudo isso voltará em breve, pois aquele gosto doce já está se perdendo de minha boca e o sorriso dele tem-se apagado de minha memória.

Em situações de perigo nossas armas de guerra, assim como a força de puma, se mostram, ressurge de onde nem se sabe.
Alguém quer arriscar a vida? *-*

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Saudade.[2]

"Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,
Dói morder a língua, dói cólica
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para a faculdade e ela para o colégio, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se
amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua sem estudar;
Não saber se ele continua sem fazer a barba pq tem preguiça.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele ainda vai pra aquele joguinho de futebol que ela odiava.
Não saber se ela ainda come aquele cuscuz com ovo;
se ele tem assistido às aulas de inglês,
Se aprendeu muita coisa, se está sentindo dificuldade;
Se ela aprendeu matemática e fisica;
Se ele continua preferindo beber só com os amigos;
Se ela continua preferindo smirnoff ice;
Se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
Se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
Se ele continua odiando calça;
Se ela continua com aquela mania de mexer nos cabelos;
Se ele continua amando ela;
Se ela continua a chorar até nas comédias feito uma boba;
se ele está sozinho;
Se ela já arranjou um outro alguém;
Se ele ainda continua estudando só com música
Se ela está indo pra academia..
Se ele ainda pensa nela
Se ela ainda pensa nele.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo
querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os
amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama,e ainda assim,doer.
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está
sentindo agora depois que acabou de ler..."


Autor desconhecido.
(encontrei muitas versões desse texto na internet, mas essa foi a que me mandaram numa janelinha de MSN.)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

"Paixão é diferente de Amor."

Eu sempre achei que era por Amor que se fazia tudo.
Paixão de cú é rola.



Passou, pelo menos até o próximo sonho.

Sonho da tarde.(Ou pesadelo?)

"a.
p.
a.
Eu te amo.


O ex-futuro pai dos meus filhos."



O que significa a.p.a.?
Não faço idéia.
Aliás, eu não faço idéia do que uma página escrita com essas coisas possa significar.
Mas sonhos são sonhos.
O ex...ah...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sobre Edward e Bella, Romeu e Julieta.

"Ao invés de me mover, eu pensei um pouco mais em Julieta.
Eu imaginei o que ela teria feito se Romeu a tivesse abandonado,
não porque ele foi banido, mas porque ele havia perdido o interesse.
E se Rosalie tivesse feito ele se apaixonar de novo e ele mudasse de
idéia? E se, ao invés de casar com Julieta, ele tivesse desaparecido?
Eu pensei em como Julieta teria se sentido.
Ela não voltaria para a sua vida antiga, não mesmo. Ela não teria
nem dado a volta por cima, disso eu tinha certeza. Mesmo se ela
vivesse até estar velha e cinza, todas as vezes que ela fechasse os
olhos, seria os olhos de Romeu que ela veria por trás das suas
pálpebras. Ela teria aceitado isso.
Eu me perguntei se ela teria se casado com Paris, no final, só para
agradar seus pais, pra manter a paz.
Não, provavelmente não, eu decidí."

Stephenie Meyer em Lua Nova(tradução não-oficial).

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Uh-hu.

Hoje foi a gota.Cansei dessa inconstância, desse mais ou menos.
Só Amor não é o suficiente pra mim.Eu quero todo o Amor que houver nessa vida.
Eu quero alguém que me veja também.
Não tem mais sintonia?Tá bom, faz o que você quiser.



Lara estava certa de novo, eu não estava tentando com força suficiente.


Ai, hoje eu quero dançar. .-.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Do tempo de vida.

Lembro-me que da última vez em que estive viva, eu soube como era ser amada de volta.
Era bom, aconselho.Era vital.



Eu não sou forte o suficiente para aguentar um amor platônico.
Eu não sou forte pra aguentar.
[e os meus olhos me dizem isso no espelho.É tudo uma questão de tempo, é tudo uma questão de (m/s)orte.]



Acho que ando tendo alucinações.
(será que eu tô pirando mesmo?)

B.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Fragilidade.

Você já pensou que, de uma hora pra a outra, pode, simplesmente, estar...




morto?

Ama-se o que ama-se.

Voltando aos relatos sobre o caminho para casa.
É que a volta pra casa deve ser o momento mais emocionante do meu dia(todos os dias).
Hoje havia um "louco" de cueca no meu caminho.
Ele riscava alguma coisa invisível na parede de um prédio qualquer.
Pude perfeitamente visualizar-me na mesmíssima situação daqui a alguns meses.


(sim, sim, eu estou à beira do abismo da loucura, e tô pronta pra me jogar.)

(IN)Sanidade.

A-há!I've got all of you, motherfuckers.
Agora eu entendi.Isso tudo é uma merda de seriado brasileiro barato que tenta imitar o Show do Trumman.
Só que estão tentando me enlouquecer como a um ratinho de laboratório.

(agora que eu descobri vocês, suas experiências sem dúvida fracassarão.Eu me encarregarei disso.)

terça-feira, 9 de setembro de 2008

"Amor que fica é Amor de pica."-disse a titia.

O Mar estava intenso hoje no caminho pra casa.
Intenso.E de uma cor que eu já não sei definir.
Na verdade, por um momento achei que não sabia mais distinguir cores...
Aí eu vi a camisa do tio que andava na minha frente e lembrei o que era azul.
Puta que pariu, e que azul!
Enfim, o Mar estava mais intenso que na maioria dos dias, por isso andei até ele e entrei até não dar mais pé, como você já deve saber e era óbvio, morri afogada.
O Mar estava intenso hoje, talvez por todas as músicas românticas, talvez pelo novo amor.
E aquela tal carta nunca chegou, se chegar um dia, se ela existir, não saberei o que fazer dela, provavelmente vai lacrada pro fundo do baú.


Que seja, a camisa continua no armário, mas parece ocupar um espaço da porra.
Um dia eu a tiro de lá, ou o Edward tira.
Pelo amor mais doce e pelo calor no peito, obrigada, Ed.
(L)


B.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

No caminho pra casa.

É uma mania escrota essa de cantar alto no caminho pra casa.
Algumas pessoas acham que estou falando com elas, outras levam sustos, é engraçado.
Vinha eu cantando Realize de Colbie Caillat (a música do fim do último post) e atravessando a ponte do esgoto, aquela do Costa Azul.
Vi flores amarelas.Sim, sim, tão perto do esgoto havia flores amarelas.
Intensamente amarelas, daquele amarelo feliz...
Apesar do fedor, da sujeira, apesar de tudo, as flores eram amarelo-feliz.
Lembro-me agora de uma versão de Djavan da música do Chaplin e talvez, então, entenda e ame ainda mais as flores.
"Sorri quando a dor te torturar/E a saudade atormentar/Os teus dias tristonhos vazios/Sorri quando tudo terminar/Quando nada mais restar/Do teu sonho encantador/Sorri quando o sol perder a luz/E sentires uma cruz/Nos teus ombros cansados doridos/Sorri vai mentindo a sua dor/E ao notar que tu sorris/Todo mundo irá supor/Que és feliz."
Segui o meu caminho em silêncio, pensando ainda nas flores.
Havia muitos casais na praça hoje.Muitos casais sorridentes, carinhosos, muitos casais casais.
Senti por todos eles uma ternura indescritível, uma vontade de parar o tempo por eles e preservá-los para sempre, preservar sua felicidade...
Continuei andando, havia um sorriso no meu rosto, um sorriso de ponta a ponta.
Lá na frente vi um garotinho.Devia ter uns três, quatro anos, a pele de um tom achocolatado dava uma baita vontade de morder.
Ele dava uma estrelinha(é, aquilo de ficar de cabeça pra baixo, você sabe), uma não.Uma, duas, três, até conseguir fazer direito, depois saiu correndo com um puta sorrisão que me fez gargalhar no meio da rua.Era aquele filho que a gente sonhava ter, aquele no qual ele pensava ontem.
Dentro de cinco minutos eu estaria em casa, mas o céu estava lindo.
Lindo, nublado e azul.Impossível?Não, basta um pouco de criatividade.
As nuvens se estendiam por todo o céu, mas eram como retalhos, havia espaços entre elas.Espaços azuis.Muito, muito lindo.(por sinal, retalhos me lembram a colcha de retalhos de alguém..=/)
Quando terminei de elaborar toda a minha teoria sobre as núvens, olhei pra o mar.E o mar aquece alguma coisa no meu seio, no direito, meu ombro direito doía do peso.
Mergulhei no mar por um instante e atravessei a rua sem olhar pra os lados, o que quase me custou a vida.
Bem, foi só mais uma volta pra casa como todas as outras...
(e uma nunca é igual a outra.)

domingo, 7 de setembro de 2008

Último post de Amor frustrado.

Tipo assim, eu estava muito bem.Muito, muito bem.
Eu já tinha aceitado a idéia.
Mas os montes de emails antigos na minha caixa de entrada pediam pra ser lidos.
E foram.Eu não devia.Meu coração agora parece uma bolinha de gude.
Eu disse que talvez não quisesse mais, mentira.
Sinto-me um cachorrinho que se esfrega nas mãos de seu dono implorando carinho.
Li a nossa felicidade quando ele aceitou namorar comigo.
Li o meu desespero toda vez que eu provocava uma briga idiota.
Li as brincadeiras, as implicâncias, o ciúme.
Li a nossa alegria antes de cada encontro e as explosões de saudade depois de cada um deles.
Li os risos dele, os meus, li até abraços que só não demos pela distância.
Li beijos, olhares, futuros, filhos, li casa, cama, cozinha, li porta, chave, sofá.
Li as minhas preocupações e a forma com a qual eu fugia pra ele.
Li o meu Amor, li o Amor dele.Li o nosso Amor.
Li e chorei de saudade.
Li e me culpei por ter esse maldito toque destrutivo que despadaça tudo o que amo.
Li e chorei por saber que não haverão mais os beijos perfeitos, nem os olhares de amor pleno.
Chorei por ter deixado que o meu homem escapasse de minhas mãos tão fácil.
Chorei por não ter conseguido fazê-lo perceber que não haverão outros.
Nem pra mim, nem pra ele, porque nós somos um do outro, mesmo que ele ache que não.
Não é todo mundo que encontra a pessoa certa assim, e eu não sei quanto a ele, mas eu achei a minha pessoa certa.
E pode ser que eu esteja completamente enganada e que só esteja pensando isso pra me enganar, mas não acabou.
Não é porque existem estações secas que a Cachoeira da Fumaça deixa de existir, ela só pára de cair por um tempo.E talvez um dia ela nunca volte a cair, mas os conhecedores saberão quando for esse tempo.
Eu não vou fazer nada, ele vai voltar se for meu homem mesmo.Se não for, paciência, o Gere qualquer dia desses bate aqui na porta.
E esse é o meu último post sobre isso, eu não vou bancar a ex que não esquece e corre atrás, deixa ele procurar a mulher da vida dele, deixa ele talvez achar, deixa ele ser feliz sem mim.
Mas como é o último post, eu não posso deixar de dizer que o amo.
Feito uma puta, uma vendida, uma vencida.
O amo como nunca achei que seria capaz, o amo com a porta do quarto aberta, porque se a fechar, não caberemos, eu e o Amor, nessas paredes.E o Amor é mais forte que eu, ele acabaria por matar-me para tomar todo o espaço.
E ele é só um Raio, mas eu o amo como ao Sol.
Eu o amo, obsessiva que sou.
Amo, como ninguém mais saberia.
E eu estou com saudade, saudade do riso dele, da voz dele(e quando a ouvi na quinta-feira, estava bêbada, mas alguma coisa pareceu acordar dentro de mim), do calor de seus braços, dos seus beijos, do seu corpo, estou com saudade do meu abrigo.
Uma saudade imensa que faz parecer que a qualquer momento chegará o fim de semana e eu vou poder correr pra a rodoviária, pegar o ônibus e me afogar nos beijos dele por horas.
Um saudade estomacal, e os Doritos no meu armário parecem meio sem gosto sem poder dividir com ele.


E que os bons ventos e tempos ensinem tudo o que preciso saber pra crescer com isso.
E eu tô aqui como amiga, e engulo o meu Amor se for melhor pra ele.
Engulo ou guardo numa caixinha, se ele quiser mesmo.
Eu tô aqui pra ouvir qualquer coisa, de frustrações a novos amores.
E vou ficar feliz e radiante se ele estiver feliz, mesmo que com uma outra garota.
E, isso é terrível, mas é uma verdade tão absoluta que chega a assustar.
Acho que isso é Amor.É platônico, e eu nunca acreditei em Amor platônico, mas é Amor.
Fazer o que?


"If you just realize/What I just realized/That we'd be perfect for each other/And we'll never find another/Just realize/What I just realized/We'd never have to wonder/If we missed out on each other, now."
Colbie Caillat

De Amor.

Ah, se ele sentisse...


Fui tomada por uma ternura imensa.
Uma doçura, um carinho, uma preocupação...
E sorrio sempre que penso que ele vai ser mais feliz sem mim.
Sorrio porque ele vai ser feliz.

(e se ele for, eu serei)

sábado, 6 de setembro de 2008

"A gente fica despedaçada, mas depois vê que sai inteira."

"A vida sem perigo, meu amigo, não é vida.É televisão.Eu precisava te lembrar disso."


Eu estou muito feliz hoje.
E pensamento positivo atrai coisa boa.
E a Carol entrou no MSN e eu fiquei ainda mais feliz.
Apesar da queda ruim do meu sistema imunológico e do resfriado, eu tô muito bem.
Foi o que eu estava falando pra ela, eu vivo de extremos.
Pra parar de doer, eu preciso chegar ao extremo da dor.
E eu cheguei.Ao topo.Olhei pra baixo e me joguei.
E adivinha??Eu voei.Voei sobre o mar.
E você não acreditaria em todas as coisas maravilhosas que eu vi.


Fico feliz por tudo entre nós ter acontecido, Raio-de-Sol.
Você foi a coisa mais doce de todas. ;)


E a Carol ainda acha que eu sou obsessiva (mas, segundo ela, isso não é, de todo, ruim).

B.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

E se eu morrer?

"Vale tudo no Amor e na guerra."-ele dizia com freqüência.
Vale tudo, até desistir.
Hoje me peguei pensando em como ele se sentiria se eu morresse amanhã.Eu sei, é um pensamento idiota, ele provavelmente não se importaria muito e talvez fosse até melhor pra ele, pra me esquecer de vez.Afinal, é o que ele quer, não é?
Estranho, eu sempre achei que se fosse pra a gente se esquecer, seria uma decisão conjunta, e não individual.Que seja, eu fantasiei demais.Aliás, eu, provavelmente, só fantasiei.
Não tenho mais o que escrever, nada, em absoluto, faz sentido.
Só ficam duas perguntas:

1)Vale mesmo tudo no Amor e na guerra?
2)Faz bem sair pelado pela rua de vez em quando?


B.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

"...ia precisar ser corajoso ou estúpido demais pra amar."

It isn't working, it isn't working...



Como um chocolate barato que come e do qual já não se lembra o sabor quatro ou cinco horas depois, não há mais paixão.
Como uma lasanha estragada que se come e de cujo gosto jamais se esquece, a dor não pára nunca em mim.

Rio, é verdade, rio muito.Rio de mim, da minha tristeza ridícula, do desamor ridículo dele.
Rio, rio como uma louca.Rio e choro, como uma cachoeira de felicidades e amarguras.
Divirto-me, esqueço-o, lembro-o, mato-o, mato-me.

"O amor maior do mundo."-ele disse.
Mas simples assim, como se nada tivessemos vivido, ele me esqueceu.
Sejamos amigos, então.Amigos.E que nunca mais meus olhos brilhem um amor bobo por ele.
E que nunca mais os meus olhos brilhem de amor bobo.

"Desorientado" - disse ela.
Não, não.Acho que ele tem exatamente uma bússola nas mãos.
Ele não vai voltar.E só hoje eu me dei conta disso.E, não, não é por orgulho que ele não vai voltar.Ele não vai voltar porque, simplesmente, não me ama.
E, ora, não é engraçado?É quase como uma sina, eu me protejo por séculos, quando abro os portões, é justo para exércitos bárbaros.
Não, isso aqui não era uma questão de estratégia.Não ERA.

Eu escolhi largar meu corpo na ladeira, eu podia, simplesmente, não ter-me entregue.
Podia, mas não quis.Eu quis sentir, eu quis amar, eu quis saber como era.Me fodi.
Se não for intenso, não haverá razão de ser.Me fodi.
Não tinha praia lá embaixo, só havia pedras.Me fodi.
Não pude freiar a tempo, me fodi.Dei de cara.

Agora, se já era difícil acreditar, me diz, como é que eu vou aceitar o amor de mais alguém?
Tudo isso é muito engraçado mesmo.E talvez você ache que isso é só o meu sadismo, mas não é.
É engraçado mesmo.É engraçado que eu sofra por alguém que nem sequer pensa em mim.
Logo eu, logo a que não se envolvia, logo a que odeia amores platônicos.

Vai passar logo, eu sei.Não sou do tipo que vive esperando por alguém que não vai chegar.
Vai passar, assim que a mancha roxa na minha coxa sumir.E faz uma semana e meia, mas ela continua aqui.
E as mãos dele continuam no meu corpo.



Antes a estupidez que a coragem.
Fui estúpida.Entre tantos sinais, fui estúpida.
Fui e serei pra sempre.SOU estúpida.
Não que isso seja ruim.Me dá um prazer imenso.
(e uma dor também)



"He was everything, everything that I wanted/We were meant to be, supposed to be, but we lost it/All of our memories, so close to me, just fade away/All this time you were pretending/So much for my happy ending."
Avril Lavigne.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

"Diga que meu pranto é covardia..."

Nenhuma palavra me expressa devidamente.
São só seqüências de letras se juntando.

Nenhum sorriso me alegra plenamente.
É quase um agradecimento mudo a alguém que me distraia.

Nenhum olhar me aquece.
É como se uma pedra de gelo se tivesse quebrado em meu peito.

Nenhum toque me é desejado.
O exílio talvez fosse minha anistia.

Nenhuma poesia ou música me arrepia.
Concentração já nem chega perto dos meus ouvidos.

Nada, nada, nada.
Não há Amor, há só o nada.




Bem, o fim de semana foi incrível.
E, sabe, o olhar compreensivo e a palavra terna vem de onde menos se espera.
E gratidão é tão pouco pra o que sinto.
(Sim, até a gratidão é intensa em mim.)

sábado, 30 de agosto de 2008

Dia maravilhoso.

Cansei de babaquice, de caretice.
Cansei dessas bobagens de Amor fracassado.
Eu tô me divertindo.
E tive uma noite perfeita hoje(ou quase, quase).
E agora já foi, já não quero mais, já esqueci.
Parti pra uma outra e melhor.
Parti pra mim mesma.


É, a fila anda rápido do lado de cá também.
Quer saber, eu vou descer até o chão hoje.
A tequila me fez um bem inimaginável.xD
Eu tô TÃO feliz que chega a dar uma certa culpa por não sentir a mínima vontade de debulhar-me em lágrimas.


"Perdeu, playboy, perdeu."
Perdeu mais Amor que eu.
=/

Pesadelo.

Você já acordou de um pesadelo com a sensação de que não tinha acordado?
Pois é, essa noite sonhei que ele segurava a minha mão, olhava nos meus olhos e repetia infinitas vezes que não me amava mais.
Quando eu acordei...Bem, eu não acordei. =/

B.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

2ª geração romântica.

Seria preferível a morte a esse descontentamento, a essa inércia.
Seria muito preferível a essa vida óbvia e anestesiada.
Sim, seria preferível que me arrancassem de uma vez as tripas a essa insegurança, a essa sua indeferença.
A esse silêncio, a essa melancolia, a esse desprazer.
Eu a preferiria a esse desamor, a esses sentimentos pequenos e limitados, a essa rotina.
A preferiria a esse arrependimento, a esse descontrole mental, a essa dor lascinante.
Preferiria a esquecer-me do quanto posso ser feliz, do quanto posso ser eu mesma.
Preferiria a esse não poder ser eu mesma, a essas obrigações sufocantes, a esse gosto amargo na boca.
Preferiria a morte a esse apartamento, a essa cozinha, a esse mar que só vejo de longe no caminho para o ofício, a esse chão frio, a essas lágrimas putas, a esse calor.
Não há mais dias de chuva nessa cidade, não entendo.O que houve com o inverno?
Um dia de chuva torrencial acalmaria meus ânimos.
Nessas noites frias e vazias de agora, rolo na cama abafando entre as cobertas uma rejeição implícita em cada palavra sua.
Abafando os gritos do meu coração latente, da minha alegria sufocada.
Ponho os dias felizes deitados com as pernas entre as minhas e os embalo com aquelas velhas canções infantís.
Aliás, só as velhas canções infantís têm me expressado de forma convincente.
E é a elas que recorro para pôr qualquer coisa de mim para fora.
Eu tenho um coração.Como é possível que alguém possa não perceber isso estando tão perto, tão dentro?
Ai, ai...Eu tenho um coração.E o meu coração quer um dia chuvoso, um banho de chuva.
"Não chore pelos momentos felizes terem passado, sorria por terem acontecido." de cú é rola.
Quem quer que tenha sido o filho-da-puta que escreveu isso, ele não sabia do que estava falando.
Depois de ter tanta vida, tanta felicidade, tanto mundo em minhas mãos, como posso contentar-me por ter agora apenas poesias frias e infiéis entre meus dedos?
É, Larão, a palavra é aquela mesmo.Infeliz.Eu estou infeliz.
E isso vai passar, eu só preciso lembrar de como recontruir a minha vida, e arranjar forças para fazê-lo.
O que acontece se você tomar Red Bull demais?Parada cardíaca?Tá aí, quero saber.
Eu preferiria a morte a essa carência, a essa solidão, a essa saudade dos tempos em que o seu sorriso brilhava como o sol.
A essa saudade do tempo em que você me achava boa o suficiente pra receber um elogio qualquer, e da doçura com a qual você o fazia.
Do tempo em que eu não me sentia ridícula ao ligar só pra dizer "ó, tô com saudade.".
Do tempo em que ouvir a sua voz era o suficiente pra saber que você me amava.
Eu tenho saudade da gente, meu amor, da chuva debaixo da árvore, do álcool, de dançarmos escondidos nos fundos do shopping, dos risos de amor besta, eu tenho saudade da paz, e eu preferia morrer a sentir isso tão plenamente.
É, eu preferia não lembrar que os momentos bons aconteceram, eu, ao menos, não morreria por querê-los de volta.
Eu preferiria morrer a ter essa tensão pré-menstrual.E não me leve a mal, tudo isso é tensão pré-mesntrual.Ai, rimou.Sério, tudo, cada palavras, cada sentimento, cada dor, tudo TPM.Então, por favor, não se chateie.Não agora que eu preciso tanto.



Preciso de um tempo.Um tempo fora de mim, um tempo fora de tudo.
Eu preciso de um tempo fazendo coisas boas, lembrando como é não ser um robô.
Lembrando de como pode ser bom acordar.
Eu preciso de um tempo, de um porto seguro, de uma certa atenção, de um pouco de Amor.
Trégua, trégua.Eu me rendo.


Carol, obrigada por me deixar desabafar.
Obrigada por desabafar também.
Por me deixar fazer parte da sua vida quando parece que ninguém mais me quer por perto.
Ai, eu tô muito emo hoje.


(vou de emo no mico de segunda, decidi.)

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Anotações soltas.

O meu Amor se me entrega por completo com uma fúria inesperada e explícita que, quando menos se espera, explode-me, voa-me, domina-me.Esse poder que só os amores têm, que prolongam infinitamente na memória os momentos eternos me fazendo viver um cotidiano imaginário que adoça os olhos e buracos das calçadas.Ah, o Amor...

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Escrito em 28/07/08:

Devo desculpas:

-Pra começar, a todas as pessoas a quem amo e amei, porque o meu amor obsessivo é ácido e, sem querer, acaba queimando todos a quem se oferece.
-A todas as pessoas de quem tive inveja (sim, eu tive e tenho inveja) e, principalmente, a todas as garotas cujos namorados eu desejei (hoje eu sei quanto de mal tem nisso).
-Devo desculpas também por ser tão efusiva em minhas alegrias dançantes e por, por vezes, causar inveja ou irritação.
-Aos meus pais, por ter infernizado e por ainda fazê-lo e por não ser o que e como eles gostariam que eu fosse.Por ser ingrata, rude e sarcástica, por não levar a sério, por muitas vezes não dar o valor que deveria, por negligenciar.Por ter muitas vezes desejado devolver a vida que me deram.É, eu devo desculpas aos meus pais.
-Aos meus amigos, por estar tantas vezes ausente, por mudar de assunto, por omitir opiniões.Por não saber ser sempre a amiga que eles precisam e por zombar de seus pesos.Por ter ficado magoada quando precisava de ajuda e não tive.E até aos amigos que já não são amigos, mas foram, e que deixei para trás, por opção ou não, que banalizei, rejeitei e de quem até zombei.
-Às pessoas que me magoaram e às quais odiei, por ter-lhes desejado tanto mal.
-Aos professores a quem desejei morte lenta e dolorosa.
-Antecipadamente, ao homem com o qual eu me casar (e eu já tenho um favorito), porque, sem dúvidas, vou acabar por contagiá-lo com minha loucura inconstante.Pela euforia radiante que talvez se transforme em pranto convulsivo.
-Às fadas, que tantas vezes deixei de lado envolvida em tantas obrigações e pesos.
-Aos deuses que neguei, dos quais debochei e às crenças que esqueci.
-Peço perdão a mim mesma.Por ter-me destruído tantas vezes, física, mental e emocionalmente.Por ter-me posto, e por ainda fazê-lo, em segundo, terceiro, milésimo plano e posto as expectativas de outrem e os meus amores à frente dos bois.
-No fim das contas, peço perdão a todas as pessoas por cujas vidas passei.Por ser assim, tão eu.
-E peço perdão às duas únicas pessoas que vão ler isso, por ocupar seu tempo com tanta monotonia.

B.

sábado, 23 de agosto de 2008

Até o talo.

Ando repleta de palavras.Curtas, longas, coloridas ou rascunhadas.
Palavras.Desengonçadas, desestruturadas, desritmadas.
Ando cheia, principalmente, de "inconstância".
Minhas palavras são meio loucas, meio incertas e inseguras.
Minhas palavras são palavras.É, assim, palavras, com vida própria e quereres absurdos.
Como todas as palavras do mundo.
Ando cheia de palavras até a boca e as desperdiço ilustremente em banalidades.
De vingança, por vezes, não saem, batem o pé, travam minha garganta e me tiram o sono.
Por pura maldade.
Ah, as minhas palavras...Minhas palavras querem percorrer o mundo.
Mas querem percorê-lo sem sair de minha cabeça, para não correrem o risco de não achar o caminho de volta.
É, as palavras são muito apegadas materialmente aos seus mundos.

Minhas palavras querem fugir de mim para me encontrar.
Minhas palavras querem andar pra longe me carregando nas costas.
Minhas palavras querem viver intensamente a cada segundo.
E querem que eu as leve.
Mas não posso, tenho tanto a fazer...Pobres palavras...


(não, eu não tenho mais o que fazer)

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

De quatro meses, 3 gols e 2 expulsões.E não esqueça do Céu.

Pra começar, depois de tanta agonia, o meu namorado merece um post bem grande pra dar os parabéns pelo dia de hoje.
E, acredite, vai ser um post grande.
Eu odeio essas pessoas que começam alguma coisa anunciando o que vão fazer.Tsc, tsc.
Eu sou uma delas.Não, eu estou sendo uma delas agora.Que seja.
Ontem, assistindo ao jogo do Brasil (vergonhoso!), me peguei metaforizando a vida em um campeonato de futebol.
Na verdade, tomei um susto porque enquanto eu ficava submersa nos meus pensamentos, meus olhos seguiam a bola que foi parar no fundo do gol brasileiro.Argentina 1x0 Brasil.
Aplausos.Acompanhe meu raciocínio: desde o começo dos jogos olímpicos todo mundo falava que o Brasil não ia chegar na final porque o time estava uma merda, o técnico é um lixo, blábláblá.No entanto, eu não conheço uma pessoa sequer que, mesmo sem assumir, não tenha sentido uma pontinha de desgosto ao fim dos magníficos 3x0.Na segunda expulsão, eu não pude deixar de rir, o juiz tinha resolvido revolucionar nos últimos dez minutos de jogo.Uma pena, aquele quarto gol devia ter saído.Como diriam as pessoas da minha família(e eu quase podia ouvir a voz delas): quem não faz, toma.
Mas voltando, a vida é tipo assim, a gente passa o tempo inteiro se convencendo de que não vai conseguir, blá,blá,blá, e quando a gente chega no meio do caminho, parece retomar a esperança com toda a força e esquecer de que não vai conseguir e quando a gente não consegue, bate o desgosto maior do mundo.Não, nada disso tem a ver com o tema quatro meses de namoro, mas eu ia postar isso ontem e esqueci.
Ainda ontem, no caminho pra casa, olhei(como tantas vezes o fiz) para cima.
Sim, sim, eu olho pra o céu enquanto ando.E graças a essa mania eu quase atropelei um carro ontem.
Mas voltando ao que interessa, ao olhar pra o céu me deparei com uma visão incrível.
Uma visão ou uma lembrança, não sei.Provavelmente, uma visão que trouxe a lembrança.
Bem, que seja, foi a lembrança de que o céu não é plano.
É, estranho pensar nisso, a gente sempre acaba olhando pra cima e vendo aquele azul quase como um quadro: unidimensional.
Ontem quando olhei pra cima, eu tive noção de profundidade.
Não a noção plena, mas tive noção de profundidade das nuvens, e do próprio infinito.
E eu mergulhei, como algumas vezes antes, no infinito.Mergulhei de cabeça.
E foi magnífico!!!(E eu tenho impressão de que faz parte das descobertas da volta.)

Indo agora, e enfim, aos quatro meses.
Bem, Raio-de-Sol.Agosto(o mês do desgosto) não foi mesmo muito bom pra nós.
Mas é isso aí, passado é passado, e nós temos muitos outros meses pela frente.
Esses malditos 108km conseguiram, enfim, conquistar o meu ódio mortal.
Morte aos 108 km, morte leeeeenta!Burn, burn, burn!Crucify, crucify, crucify!!!
Cof, cof...
Os beijos que você me deu sábado ainda ardem na minha boca.
E isso se junta a todas as lembranças doces que tenho de nós.
E você acaba de me dar um belo dum bolo no MSN.(Y)
Eu te amo.E você sabe bem disso.
Parabéns.

B.

domingo, 17 de agosto de 2008

Três votos a favor, nenhum contra.

Eu sou obsessiva.


(mas eu juro, juro, que gosto.)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Das cartas que te escrevo.

É uma coisa meio sem assunto, meio sem nexo, meio vaga.
É uma coisa um tanto doentia e insana.
É que agora a gente vai descobrir o que é mover montanhas.
E agora você vai entender o que é ter gente contra.
Mas se você roer a corda, vai destruir tudo num só estrondo.
E quase sempre faltam palavras e siso.Sim, sim, siso.
Eu nunca achei que usaria essa palavra pra qualquer coisa, mas ela me veio à cabeça.
É uma raiva meio amor meio destruição.
É um cuidado imenso, apesar da raiva.Aquela vontade de pôr num frasquinho e deixar guardado.
É uma questão de força também.Porque haja força pra passar por cima de tudo o que a mente insiste em repetir!
É um rever conceitos perigoso, muito, muito perigoso.
E voltar atrás e refazer.
Me parece um castelo de cartas.
Na verdade, isso é medo.

"Tá com medo?Pára de correr pra trás e corre pra a frente." - Jorge Mendes.

E eu odeio ter medo.



Mas é isso aí, a gente dá um jeito.
(eu não quero nos perder)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Reticonfusões.

Pra começar, preciso dizer que se você não entender bulhufas do que eu estou falando, ignore.
Eu provavelmente não estarei dizendo qualquer coisa que valha a pena entender.
Sei lá, é aquela de que quando desanda, desanda tudo de vez.
É aquela de que quando você mais precisa, a ajuda vem de onde menos se espera.
É aquela de "me ame quando eu menos merecer, porque é quando eu mais preciso".
É aquela de que a gente acaba esperando demais das pessoas que estão à nossa volta.
É aquela de que ninguém tem o direito de julgar ninguém, mas, no fundo, mesmo que ninguém assuma, está todo mundo julgando os outros, pra bem ou pra mal.
É aquela de que "mais lágrimas foram derramadas por desejos atendidos do que pelos que não foram".
É aquela diferença difícil de aprender entre "dar as mãos e acorrentar a alma".
É aquela boa e velha vontade de mandar quem me enche pra a senhora puta que teve o desprazer de parir.
É aquela de cansaço.Sempre.É sempre aquela de cansaço.
Porque quando você não tem mais o que dar, tem sempre alguém pedindo mais, mais e mais.
E você até gostaria de dar, por amor ou piedade, mas não existe mais nada pra tirar de si.Só restaram os orgãos vitais.
É que tá tudo muito grande, muito intenso.E esse deve ser o único inconveniente de viver tudo intensamente: às vezes, o peso é grande demais pra as costas rasas.
É tudo uma questão de fazer valer a pena, ou de fazer o que vale a pena, não sei.
Sei que com quem eu contava, eu não contava.
Sinto muito pelas pessoas a quem magooei, mas não dá pra fazer tudo certo o tempo todo.
E, sinceramente, eu gosto de errar e fazer merda.


"...o anel que tu me destes
era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
era pouco e se acabou."


13/08-"Se você não largar logo Kauam e ficar com ******, eu nunca mais falo com você.Você vai perder uma amiga.hahahhahahha." - Lara Bastos de Medeiros.
(e ela faz os momentos mais alegres do meu dia.)


B.


P.S.:Ah, sim, as retificações que vim aqui pra fazer.Não, o coma não é a meta, é só o limite.E se alguém conhecer algum tradutor de vidas, me passa o contato que tá fazendo falta.(não, não de verdade, eu até que tô me virando bem.Mas eu tenho que fazer draminha.)
P.S.²:Acabou-se o que era "douce".
P.S.³:"Você quer voltar?" - "O que você acha?".

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Dizem as más línguas.

Bebi demais.Verdade, verdade.
Mas o coma é o limite.

(e eu AINDA não cheguei lá)

sábado, 9 de agosto de 2008

Cinco palavras e nenhum calor.

E as esperanças que eu alimentei, se quebraram.
Mas, sabe, nem tá doendo tanto.
Eu gosto mesmo do preto no branco.


"Não dá, não dá.Acabou."

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

29. - "Você é magnífica."

"Perdi vinte, vinte nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos.
Me embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você."


Sabe, eu só tenho 17 anos.
E eu não vou perder tempo com sentimentos pequenos, pq 17 é um número bonito e eu nunca mais vou tê-lo de novo.
Chorei, vou chorar ainda, mas passa.
Tudo passa, até "abacaxi-passa".
Se for pra ser, magnífico.Se não for, paciência.
É, é tudo uma questão de amor próprio.
E se eu não tenho, vou fingir.Quem sabe eu encarno tanto na personagem "self-steem" quanto encarnei na putinha?
O que é bonito sempre fica.


Tirei nove na pior prova de Redação de toda a minha vida (naquela em que a única coisa que dava pra pensar era ele), e eu sou a pessoa mais sortuda do mundo por isso.
É, eu escrevi isso na borda da prova.
"Se eu tirar mais de 4, vou ser a pessoa mais sortuda do mundo."
TIREI!!

Eu não sei do que é que eu ainda reclamo, eu só recebo os melhores presentes.
Depois de uma convulsão chorosa ontem à noite, hoje eu sou uma nova pessoa.
It's everything about "Big girls don't cry".Quelque chose.Yeah, yeah, think he'll teach me.
Um monte de convicções têm, enfim, me feito descer das nuvens.
E o melhor de tudo é que essas convicções só me mostram que não é que eu tenha que ficar no chão.
É só que eu estava me equilibrando nas nuvens erradas.

B.



P.S.:Tem show de O Círculo dia 23/08 na Madrre e mal posso esperar.
P.S.²:Rezem pra que eu saia viva da festa desse fim de semana.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Da quarta.

Te perdendo e ganhando mil vezes num dia, a dor continua aqui.
E não importa que eu morra três vezes de overdose, desmaie, me embriague, não importa o quanto eu chore, ou grite, não importa o quanto eu ria, a sua frieza abriu um rombo no meu peito.
Um rombo que parece não querer fechar.
E quanto mais eu percebo que a culpa é toda minha, maior fica o rombo.
E não importa o que eu faça, a dor continua aqui.



I sang "please don't take my sunshine away".

Eu nunca quis tanto voltar no tempo.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Da terça-feira.

Não sei, tem alguma coisa errada com o meu estômago.
Talvez aqueles escaravelhos tenham se revoltado.



P.s.:Hoje faz um ano, de novo. "Eu te amo, e vou esperar por você o tempo que precisar."
P.s.²:É, eu sou uma idiota que insiste em auto-mutilação.
P.s.³:"Toda vez que toca o telefone, eu penso que é você."-E, incrivelmente, o meu celular não parou por um minuto hoje.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Do fim.

"Estamos medindo forças desiguais
Qualquer um pode ver
Que só terminou pra você
São só palavras, texto, ensaio e cena
A cada ato enceno a diferença
Do que é amor ficou o seu retrato
Da peça que interpreto, um improviso insensato"


E eu gastei com você todos as minhas músicas de amor.


"Foi um devaneio meu,
um veraneio seu."


Por fim, "desperdiçamos os blues do Djavan".


É isso, acabou.Boa sorte, Raio de Sol.
Seja feliz como eu quis e não pude te fazer.

sábado, 2 de agosto de 2008

"Peste bubônica, câncer, pneumonia
Raiva, rubéola, tuberculose, anemia
Rancor, cisticircose, caxumba, difteria
Encefalite, faringite, gripe, leucemia
[...]
Hepatite, escarlatina, estupidez, paralisia
[...]
Reumatismo, raquitismo, cistite, disritmia
Hérnia, pediculose, tétano, hipocrisia."


Seis palavras, uma vírgula e um ponto: eu sou uma estúpida, uma ridícula.
(Aplausos!)

(sorte a minha que eu tenho dinheiro pra encher a cara)

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Aula de Física.

Bilhetinho:

"Bárbara:Orientação vocacional: Minha vocação fica pra lá. ->

Lara:Agradar seus pais e depois criar seus filhos para que eles te agradem.É tudo uma questão de legado.
Bárbara:Faz todo sentido.No fim, tudo vira bosta.
Lara:Eu quenho que estudar Biologia e Matemática p/ir pra final precisando de pouco e aí poder estudar Química e Física.
Bárbara:EU PRECISO ESTUDAR.(PONTO) Já tenho o meu futuro traçado: vou fazer Artes Cênicas, morar numa barraca de camping (pq não paga impostos) e gastar todo o meu dinheiro em comida.Depois vou investir na Bolsa.xD E levar Kauam pra morar na minha barraca e teremos filhinhos e compraremos outras barraquinhas até virar uma comunidade(aí eu vou começar a cobrar impostos), a essa altura já vou ter milhões graças à Bolsa!VOU FICAR RICA!
Lara:**** quer que você pague direitos autorais pra ele investir na Bolsa.
Bárbara:hahahhahah.Eu ainda posso matar o professor de Física e abrir uma filial do Mc Donald's (mas só vai sair batata frita)."

Minhas aulas de Física são sempre as mais produtivas.
(Y)

domingo, 27 de julho de 2008

Do sono dele.

O observo dormir.
Ele pegou no sono enquanto eu dava uma crise de choro por uma antecipação de saudade.Ele faz movimentos involuntários enquanto dorme, o pé se mexe uma hora, noutra, um dedo...
Eu fico aqui, feito uma idiota, observando seu sono e chorando feito uma mulherzinha.
É um sono pesado que nem o barulho infernal do teclado abala.
É engraçado e doce, por vezes ele faz um ar de riso e o rosto se ilumina encantadoramente.
Eu gostaria de saber do que ele ri e se o seu sonho me inclui (porque influi).
Mas ao acordar, seus feiches de luz já se terão esquecido das coisas bonitas que devem ter visto.
Ele dormiu todo torto, mas o ar de riso continua lá.
E eu sou toda torta, mas continuo aqui, chorando como uma mulherzinha.


Essa é uma história fictícia.Qualquer semelhança com pessoas e fatos reais é mera coincidência.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

De três meses.

21/07/08-É como o mar.Na verdade, no começo era como uma Tsunami: as águas recolhiam-se e quando voltavam (a cada encontro), devastavam tudo em mim, quebravam-me de amor.Já foi como uma maré cheia: haviam sempre, entra uma onda e outra, uma certa calmaria agitada.Agora vou cada dia mais fundo, de modo que já encontro-me em alto-mar e quando tento achar o chão sob meus pés, é em Amor que piso.Lluto para não submergir de vez (querendo submergir), mas já não sinto minhas pernas.Afundo, afogo-me.
"...por favor, não me salve, quero morrer de Amor..."
Rita Lee

Eu te amo, Raio-de-Sol.
Obrigada pelos três meses e pelas três mil cores que estou descobrindo desde que você ancorou no meu porto.
Sua, Bárbara.

20/07/08-Meu grande amor, três é um número mágico, você já sabe.Tá que, no fim das contas, a gente já namora a muito mais tempo.Bem, pra mim, já faz muito mais tempo.Às vezes fico me perguntando quando foi que me dei conta de que estava(estou) apaixnada por você.Tenho a impressão de que vi tudo acontecer, comigo e conosco, e, de certa forma, escolhi "soltar o corpo ladeira abaixo".Se o fiz, nenhuma escolha anterior me foi tão prazerosa.Muitas vezes inda, me pergunto como posso ter sido tão burra por tanto tempo e não ter percebido que você era tudo o que eu precisava(e queria).Na verdade, hoje você é tudo o que eu preciso e te ter tão longe me desespera, me agonia, me dói.A saudade que sinto agora não é mais aquele aperto, aquilo de saudade mesmo.A saudade que sinto agora me parece com o que chamam de "cold turkey".É um mal estar que me faz suar frio e me contorce na cama durante horas febrís em noites como a de ontem.Crise de abstinência mesmo.Eu largaria tudo, aqui e agora, pra sumir com você pra qualquer lugar, Raio-de-Sol.Contanto que você me abraçasse, olhasse nos meus olhos e afagasse os meus cabelos, não importa pra onde ou o que fazer, eu sumiria com você.Sim, meu bem, eu poderia bordar milhares de flores e metáforas aqui, mas você sabe que eu não ando muito colorida e as minhas flores talvez soassem plásticas.Não que os nossos momentos não sejam os campos mais belos, mas eu ando muito sólida nesses dias sem você.Lindo, eu não sei como você pode amar alguém como eu.É que você é tão doce, tão perfeitinho e eu sou tão incerta, pesada e infantil...E eu ando tão fraca, meu amor...Mas esse amor que tenho por você é tão inconstante...E com "inconstante" eu quero dizer que ele parece ser diferente a cada instante.É descubro tantas sensações e formas diferentes de amor em mim a cada dia...Às vezes uma forma mais doce e branda, noutras ardente e (vai rimar!) urgente.E tem muitas outras formas que aqui não cabem, mas todas são muito e completamente I-N-T-E-N-S-A-S e intensidade é tudo o que mais prezo na vida.
Ralo, meus sorrisos agradecem (a cada aparição) por você ter aparecido na minha vidae eles pedem pra que você nunca saia dela.Eu te amo, Kauam.
Parabéns,
Abelha.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Anacoluto

Nos amávamos,
mas havia um outro
batom vermelho
perdido nos amores dele.

Esta é uma história fictícia, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.



Eu te amo, Kauam.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Uma palavra: idiota.

Sim, sim.Você acreditou.HAHAHAHAHAHHA.
Essa puta e holliwoodiana esperança te fez acreditar.Esperança PUTA.
Não, claro que eu não quero que você se sinta burra.Não, não.
Isso tudo só faz parte do nosso processo de aceitação.
I-D-I-O-T-A.
Sempre te disseram que a vida não era um conto de fadas, porque você não acreditou?
Não rola aquela de ficar adormecida até o príncipe encantado chegar e te levar pra uma vida desejável.
Não, sempre rolam as florestas amaldiçoadas, os sapos que não viram príncipes, a areia movediça, as janelas embaçadas, os fusos que ferem, o não-saber ou não-querer abdicar do trono, as provas de sábado.
"Faça o que diz o seu coração, mas se ame primeiro."-Alguém me disse.
Meu coração?Meu coração não diz coisa alguma que eu possa compreender.
Ele apenas grita de uma imensa dor fácil e imprevisível.
Ah, o meu coração, descompassado, arrebentado, fodido...
Ah, o coração...


Nenhuma cabeça pra continuar o post.

Dores e Doritos.

O sabor picante do nosso "salgadinho" favorito parece querer me lembrar que as coisas não precisam doer tanto.
É, Doritos é sempre um bom anti-depressivo na falta de chocolate.
Tá, nada é melhor do que afogar as mágoas num bom copo de destilada, mas Doritos ajuda.
É que sou uma idiota.E talvez isso seja porque eu não consigo confiar na minha sombra.
E talvez, mas só talvez, todas as minhas frustrações sejam porque eu não confio na minha sombra.
Eu não quero mais uma discussão agora, o meu tempo é muito pouco, é como se eu parasse pra contar dinheiro dez minutos antes de morrer.Quero dizer, eu poderia estar contando estrelas!
Chão frio, crise de riso, voz de bêbada, sobriedade, pipoca, cheiro de álcool, Doritos, depoimentos no orkut.
Tudo isso parece uma completa babaquice.
E esse é um Amor babaca, que entrega cada pedaço de mim, sem consentimento.
Como diria o meu pai: - Eita, Amor doído!
E a dor é uma idiotice.Mas eu não quero pensar nela agora.Esse é um daqueles momentos em que você até quer pensar num argumento, mas não consegue pensar.É assim quando tem muita dor também.Mas que seja, nada disso vai importar dentro de uma ou duas semanas.
Porque a dor que eu vou estar sentindo, vai ser de saudade.Essa dor que eu já conheço tão bem e que, ainda assim, me surpreende a cada dia.Essa dor seca e aguda, meio dor de dente, meio membro arrancado.
No mais, eu sou uma idiota.
E acho que continuo esperando pelo Richard Gere.
Eu deveria ter assistido menos filmes, lido menos livros e conhecido mais pessoas.Deveria mesmo.Tarde demais.
No mais do mais, eu sou uma completa idiota.


E sabe aquela prova de Amor louco?Não era uma prova de Amor, era só uma carteira esquecida.
hahahhahahhaha.Eu vou rir disso dentro de uns três anos.

(Não, eu não escrevi NADA do que eu tinha em mente, mas isso me acontece às vezes)

Bárbara.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Pensamentos soltos.

Coletânea de pensamentos isoladamente anotados.

07/05/07 - "E eu posso parecer mais uma garotinha fácil, mas o seu sorriso é muito mais encantador do que eu poderia suportar.E o seu tom grave de falar coisas tão banais, por que eu conto os minutos pra te ver?Afinal o que aconteceu à garota fria e imóvel que nunca se envolve?"
25/07/07 - "I don't believe U could understand and fell it by this way.But don't matter, I fell for both, even without understanding this."
07/09/07 - "Sinto sua falta.Mais e mais numa imensa tristeza que nunca se esvai nem finda.Sinto um desespero de criança abandonada ou de adolescente idólatra.Saudade.Memórias correm em linhas e horas de descrença completa num futuro.Vazio.De alguém-metade que por alguns momentos se sentiu inteiro e depois perdeu-se numa incomunicabilidade mortal."
30/09/07 - "É em noite de Lua Cheia que se deve ferir e matar.É em noites como esa que se deve destruir um Amor."
02/10/07 - "Eu passaria anos e horas atormentando-me por não ter você aqui se você tivesse me dado o seu coração como eu te dei o meu.Mas você não o fez, optou por não se envolver, como sempre.Me atormento indignamente por ter aceitadoingenuamente que meu peito se tivesse oferecido sem reinvindicar."
05/10/07 - "Confianças que se quebram fácil, frágeis como belas e plenas. Incrível sanidade desejando atenção, capaz até de pôr-se em risco por 'amor'."
16/02/08 - "Passo tanto tempo entre amores e desamores que, no fim das contas, já nem sei o que da vida tenho vivido."
20/02/08 - "Então é isso, eu estava certa."
Sem data - "Oh, yeah! Eu sou brega e vou morrer de Amor não-correspondido.(Y)
05/03/08 - "Conheço-me agora, cada erro, acerto e decisão.Já torno-me tão previsível a meus olhos que o mundo perde muito dos mistérios.Sei de cada desejo, cada não-saber, cada confusão.Claro que, às vezes, eu me surpreende e ultrapassa todos os meus limites físicos e emocionais."
05/03/08 - "A sua mãe fez um bom trabalho pra você.Muito mal feito pra mim."
16/03/08 - "A chuva cai pesada, pequenos pedaços dolorosos de sanidade e esperança.A chuva promete não deixar vestígios, diria o Seixas.As gotas batem forte na minha mente vazia.Indecisão: racionalidade ou desejo?"
27/03/08 - "Talvez você não entenda, mas meu maior medo, logo depois do medo de ter medo de fantasiar tudo, é acreditar que você sente uma coisa e depois descobrir que foi tudo coisa da minha cabeça.O terceiro maior medo, acho que você sabe qual é, mesmo que eu não diga.Porque tenho mania de brincarcom meus medos, pra matá-los ou me matar."
08/04/08 - "Meu amor, que saudade!"
12/04/08 - "Alguém disse: 'Eu quero você'.Tudo o que ela pensou foi: 'o único homem que eu quero deve estar beijando alguma boca desconhecida perto daqui'.Era dele, não havia contestação.Era dele.Era sua namorada, mesmo que negasse veementemente, nenhum outro olhar seria, naquele momento, tão desejado quanto aquele castanho frio."
14/04/08 - "E quando teus olhos, frios, castanhos, os meus tocarem, farei de teu corpo, meu abrigo, minha fuga e meu cárcere.'Essa noite eu quero te ver todo se ardendo só pra mim.' "
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Meus favoritos:
14/04/08 - "Existiam, no mundo, apenas uma cachoeira e uma rocha.Um dia a cachoeira descobriu que havia se apaixonado pela rocha.A rocha, no entanto, não sabia a qual das cachoeiras amar."
14/04/08 - "Cocei o nariz.Senti o cheiro dele.Cheirei minha mão na tentativa vã de ter mais um pouquinho dele.Inútil, o Amor fez seu papel e desapareceu."
14/04/08 - "E, por incrível que pareça, o 'eu te amo' que eu quis tanto ouvir, soou-me como um baque de guilhotina: cortou-me a cabeça e desligou o telefone.Tu tu tu tu tu tu tu..."
15/04/08 - "Eu quis pedir que ele fosse meu namorado.Ele quis nunca mais me ter.No fim das contas, mergulhamos ao mesmo tempo numa bacia fluvial.'Gelaaaa-da!'.'Vâmo armá o buteco?'."
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16/04/08 - "Amo-o, hoje, tanto que a idéia de vê-lo e não tocá-lo me parece desesperadora.Imaginar que será melhor pra os dois se acabarmos agora, me faz"
03/05/08 - "Rock n' Roll e suor num porão que chamam de Centro de Cultura."
08/05/08 - "A verdade é que não nos conhecemos, os dois.Talevz por isso eu tenha tantas dúvidas sobre o Amor dele.É que não consigo acreditar num amor de palavras.Eu preciso de olhares de cumplicidade e provas imensas de amor."
19/05/08 -
"-E então, como você se sente namorando comigo?Acorrentado?
-Não, eu tô feliz.Achei que você nunca ia querer.
(Eu também, mas chegou a um ponto em que você é tudo o que eu quero.)
-Eu também.
(risos)"
Sem data - " 'A 70° abaixo de 0° o H combina com o F e causa uma explosão.Vai ter afinidade assim longe, né não?'- disse Valença. (Não, ele podia ter afinidade aqui pertinho, a gente sempre explode mesmo!)"
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Sobre namoro:
02/04/08 - "Só se você quiser de verdade."
03/04/08 - "Talvez, me prove que vale a pena."
08/04/08 - "Sim, sim, sim."
09/04/08 - "Sim, por favor."
11/04/08 - " 'se você provar que me ama...' "
14/04/08 - "Melhor não."
15/04/08 - "Por mais que eu queira, é melhor não."
30/04/08 - "Que bom que você disse 'sim'.(20/04/08)"
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Bem, essas são as provas concretas de que eu sou uma psicopata.(Y)

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Babaquices.

Escrito em 23/04/08.
(Tá, foi há exatamente um mês atrás, mas eu juro que foi coincidência)

Sou um eu, ou uma parte de mim, que se perdeu.Se perdeu num poço sem fundo de dúvidas estúpidas e inseguranças de Amor.Eu me perdeu em mim, que sou dúvida e Amor imensos.Saio de mim apenas pelas bordas, pelos desesperos, pelas penas, pelas cruzes e crucificações, fico em mim a vida toda vagando pelas bordas.Transbordo de mim e é tudo o que sei do que sou, pois que preciso recuperar o que cai de mim na distração e na impulsividade.Depois volto a perder-me na culpa ou na certeza de não saber onde estou e para onde vou.Perco-me e todos à minha volta perdem-me em rotulagens, politicagens, pensagens.E de saber quem sou, sei apenas que sou isso, isso fluido, isso intenso, isso de mistura decantada, mas não me importa tampouco sabê-lo.Me é suficiente a aceitação de ser uma ave arraigada aos próprios conceitos de certo e errado.Conceitos esses que distorço, retorço, retruco, mudo, confundo, renego e esqueço sempre e quase nunca num tempo tão perdido quanto eu e o que há de mim em mim.
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É, eu sei.É um texto confuso.Não gosto dele, mas eu não conseguiria escrever nada melhor hoje.
Eu quis postá-lo porque "confusão" é a minha palavra de hoje.
Eu gostaria de falar de mil tormentos hoje e de como as minhas mãos parecem digitar sem a minha interferência porque elas já parecem não fazer parte do meu corpo, mas eu não conseguirira transformar isso em palavras.
De qualquer forma, o dilema da semana é sobre mudar de postura ou não.Ou sobre mudar de sentimento ou não.Não sei, acho que estou voltando ao vício de racionalizar os sentimentos.
De qualquer forma, eu devia tentar manter hábitos saudáveis e devia parar de beber (mesmo este sendo um hábito muito saudável, psicologicamente falando).Que seja!
Não, eu não estou pensando.
Boa noite.
o/

terça-feira, 20 de maio de 2008

Um mês.

-Foge comigo? - era uma súplica.
-Fujo! - ele respondeu.
Não tinhamos pra onde ir.Olhei para os lados, pra onde?Não tinha pensado nisso.Só sabia que não queria deixá-lo, nunca.Qualquer lugar estaria bom, qualquer lugar onde não existisse tempo.
-Foge comigo.Foge comigo agora. - era um desespero.
Inferno!Trabalha, mente, trabalha!Pra onde?........Já sei!
-Não me deixe ir.Por favor, não me deixe ir.
Dei nele um beijo com toda a minha alma.Minutos depois, ele foi embora sem olhar pra trás.Mas já que ele queria ficar, eu não podia deixá-lo ir.Por isso, ele ficou.E agora eu já não consigo deixar que vá.Fugimos.Fugimos pra dentro de mim.E por mais vezes que ele vá sem olhar pra trás, estaremos sempre lá.Por mais que uma onda devaste toda a cidade e o Amor, seremos sempre os fugitivos abraçados naquela praça, todo sábado à noite.Porque cada segundo é eterno, o tempo em mim não passa.


Parabéns, meu amor.
Eu não sei mais o que dizer, isso nunca me aconteceu antes.xDD
B.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

De paixão.

É quando você tem medo de que ele apenas te deseje, porque desejo não te diz muita coisa já que o que você sente é amor.É quando você passa por cima de todos os seus princípios por um beijo.É quando sofrer tanto parece muito pouco ao ver o sorriso dele.É quando você percebe que não consegue olhar pra ele sem querer tocá-lo, uando o "tudo errado" fica certo perto dele.É quando você quer deixar tudo pra lá e se perder naquele beijo pra sempre.É quando você sabe que não vai dar certo, mas quando olha pra o futuro é impossível não incluí-lo.É quando você cogita seriamente a possibilidade de pegar um ônibus às 7:00h da manhã(quando deveria estar na aula) só para vê-lo e voltar a tempo de fingir ter ido ao colégio.Quando você acha que todo o amor que ele diz sentir é muito pouco perto do que você sente.É quando porcentagem é incapaz de expressar.É quando nem as suas melhores metáforas seriam suficientes.É quando você é a pessoa mais feliz do mundo ao chegar em casa e abrir o guarda-roupa, porque o perfume dele impregnou tudo.E você se agarra à camisa vazia pendurada no cabide e a beija e abraça e sente o gosto dele.É quando você começa a achar que quem te chamou de obsessiva estava certo.É quando você sabe que poderia gostar menos dele, mas prefere pagar pra ver.Masoquista, não?É quando você está tremendo de frio, mas gostaria de parar o tempo mesmo assim, porque aquele momento lindo nunca vai se repetir e é mágico.É quando você fica na dúvida entre esquecê-lo e amá-lo mais(e não, não existe meio-termo) e sempre escolhe a segunda opção.É quando você faria quase tudo pra ele te amar tanto quanto você a ele.É quando seu sangue coagula de saudade.É qunado você gela toda vez que ele não termina uma frase com "eu te amo" (e ele nunca termina uma frase assim).Quando seu corpo sente falta do toque dele e é como se lhe faltasse um pedaço da pele.É quando você só quer passar a eternidade deitada com ele de lábios colados.

"...a parte mais apaixonada é a que mais se fode no fim..."

É quando é aniversário da sua melhor amiga, e tem uma "festa" na sala, mas você se exclui pra postar isso só pra ele ler.

domingo, 16 de março de 2008

Aqui jaz uma chama.

16/03/08- às 02:51h:

Vomitei.Três copos de Montilla, três fatias de pizza do Antoniu's, três Halls, e uns três litros de água.Vomitei.Três copos de Amargura, três fatias de tédio, três beijos, e uns três litros de alma.Vomitei.Três eu's, três você's, três difusões.Vomitei três (con)fusões.

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13/03/08-
"Atirou-se do subsolo,
caiu 7 andares.
Ao bater no chão,
morreu de desgosto."


O tempo tem sido um ditador cruel.

Bárbara.

quarta-feira, 12 de março de 2008

De crescer ou regredir.

Escrito em 03/03/08 às 17:04h:

"Olho, de relance, meu corpo no espelho, susto!Quando foi que deixei de ser a menina mirradinha e me tornei isso?Tudo isso não parece fazer parte de mim, sabe aquela de Nando Reis de que "os anos se passaram enquanto eu dormia"?Exatamente assim.Olho meus cabelos desarrumados nesse (des)penteado que mais me define que a minha (in)expressão facial.Meus olhos, com a permissão psicográfica de Lispector, "em que espelho ficou perdida a minha face?"?Temo que tenha me tornado aquilo a que eles chamam de mulher.Não que eu vá deixar, um dia, de ser menina, mas é natural essa confusão adolescente.Meus desejos, quando mudaram?Meus amores, agora calmos e precisos(será assim crescer?assim, lento?)...Os sentimentos perderam a dramaticidade, talvez eu não tenha nascido para as artes cênicas mesmo.Minhas linhas perderam a grandiloqüência(vá acabar com as tremas da sua mãe) e a sonoridade.Minha mente, a sagacidade.Envelheço terrivelmente aos 17 anos de idade e com "La vida loca" esperando a cada esquina pra ser vivida.E, como boa adolescente velha, sinto uma vontade louca de ser feliz nos meus últimos dias de vida, esses(e não são sempre os últimos, Russo?).Os espelhos me atormentam, maldita mania narcisista têm os homens!Era boa a época dos lagos.Tenho medo das vontades que tem esse corpo que chamo de meu, mas que, na verdade, é só para onde mandaram a minha mente ontem à noite, antes de fazerem lavagem cerebral em todos à minha volta e em mim mesma.Não conheço as vontades do barro, nem da água.Eu apenas me conheço. Eu apenas conheço ao Fogo."

Muita coisa pra dizer, muito pouco tempo me resta(na lan).

Até mais.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

20/02/08-
"De todos os meus erros, suponho que o maior seja essa insistência na sinceridade.Essa insistência em não querer jogar com sentimentos e relações.Já nos é imprópria a exposição de sentimentos e intenções.Entre tantas regras comportamentais, tantos "não faça isso", "não fale assim", "ele vai pensr isso ou aquilo", perdêmo-nos entre o desejo físico pela espontaneidade e a razão covarde temendo fugir às regras de uma etiqueta sentimental incompreensível.Etiqueta essa a cujas regras ninguém conhece plenamente, mas que todo mundo defende sem saber seguir.Talvez meu pior erro tenha sido, e seja sempre, buscar a clareza, a transparência, a anarquia relacional.Um grande erro deve ter sido querer não ter medo de entregar-me e de assumir isso( tá que isso tbm soa sexual)."

Juro que ia continuar, mas nem consegui.
Postando só por postar.
Bárbara.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Da volta às aulas.

Eu disse que a intensidade ia me acompanhar o ano inteiro, não foi?
Mentira, mentira deslavada.
Essa rotina de aulas acaba com toda a minha vontade de viver intensamente.
Primeiro porque eu só penso em dormir.Eu acordo pensando em dormir e durmo pensando em dormir.
Isso quando eu não estou pensando nele.
E, sim, às vezes eu simplesmente esqueço onde estou.
Nesses momentos, eu estou com ele.
Segundo porque eu não consigo me sentir viva assistindo atentamente a uma aula.
Estudando aminoácidos então, nem se fala.
Sim, essa rotina de aula simplesmente inibe a minha sensibilidade ( que já não é tão sensível assim).
No mais, eu não sei o que fazer pra mudar o quadro de intoxicação Anchietense.

No mais do mais, a minha desconfiança está começando a me fazer mal.
Às vezes, a gente só quer acreditar no que nos dizem e ser feliz.
Tá, não que eu não queira ser feliz, mas não consigo acreditar em tudo, quero dizer, não consigo acreditar no que deveria acreditar.Mas é melhor nem verbalizar essas coisas, sempre acaba saindo alguém ferido.
E no fim, sou sempre eu que ouço o "a culpa é sua por não ter acreditado em mim e no meu amor".Ham ram, tá bom.
É como se fosse algo voluntário:"ó, tal pessoa não me parece confiável, melhor não acreditar quando ela me disser 'eu te amo'.".Ah, tomar no cú.
Tô com fome.Sim, eu fico agressiva quando sinto fome.
De qualquer forma, estou feliz.Tive uma noite bonita.


Tá que eu queria que você pudesse dormir na minha casa.
Mesmo que a gente não fosse conseguir dormir.
(uau, isso soa TÃO sexual)


Ah, Camila!!!!Vou ganhar um pc!!xDD

Boa noite.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Das melhores férias.

Iniciado às 23h e 09 min de 08/02/08:

Tá, eu sei que todo fim de férias eu digo que essas foram as melhores férias de toda a minha vida.
Mas essas, indiscutivelmente, foram as melhores.
Talvez tenham sido as melhores porque eu já sou melhor que em todos os outros tempos.
Mas é incrível que eu, a cada passo, tivesse consciência plena de que aquilo era vida.
E, melhor que isso, é poder dizer que nessas férias eu brinquei, pulei, cantei, dancei, chorei, amei(MUITO), sorri, me senti rejeitada, revoltada, desconcertada, abobalhada, empolgada (DEMAIS), e, por fim, amada.O melhor é poder dizer que eu vivi com uma freqüência absurda, como poucas vezes alguém deve ter vivido.
Tá, eu até tento ser uma pessoa boa, mas me dá um prazer imenso poder dizer pra quem não quis estar ao meu lado que SE FODEUUU, passaria os melhores dias de uma vida.
No mais, eu vivi emoções fortes, eu fiz o que queria e mandei tudo pro espaço quando quis.Eu disse nãos e sins verdadeiros e conversei com estrelas.Eu senti o vento bater na minha cara e me apaixonei milhares de vezes pela vida.Eu descobri que stress é falta de amor e que não amar é não viver.Eu saí do controle, soltei o corpo na ladeira e rolei até a praia.Eu gritei.Eu cresci e virei criança.Nessas férias eu descobri que eu não sou o que há de pior no mundo e que sou tudo o que terei pra sempre.E sim, é um conceito primitivo(básico), mas eu só cheguei a essa conclusão agora, quero dizer, só internalizei e apliquei isso agora.E eu descobri o que é o amor.E eu exalo amor.Eu errei e acertei, tentei não me arrepender, mas me arrependi.Eu passei dos limites.E esbarrei na minha consciência.Eu disse "eu te amo" quase todas as vezes que quis dizer.Sorri a toa, fiquei a toa.Sim, eu vivi essas férias como nunca antes vivi qualquer coisa.Eu dancei até o chão e enchi a cara de cachaça.Eu fui feliz.Eu sou feliz.E ainda me restam dois dias de férias.
Dois dias pra viver.Dois dias pra viver intensamente.
Mas a intensidade não pára nas férias, não dessa vez, não esse ano.A intensidade já não pára em mim.E está parada em mim.Eu sou a intensidade.Eu sou o amor.Eu sou um poço de emoções, um poço sem fundo.
"Eu sou astrólogo, vocês precisam acreditar em mim, eu sou astrólogo.Eu sou astrólogo e conheço a história do princípio ao fim."
xD

Obrigada a todos os que fizeram das minhas férias as melhores de todas.
Obrigada a todos os que fizeram a minha vida a melhor de todas (e ninguém poderia saber quantas foram essas pessoas que simplesmente esbarraram comigo na rua).

Que venha o ano letivo.Que venha o terceiro ano.Ele vai ser esmagado pela minha fúria passional.Que venha a pressão.Que venha o vestibular.Que venha o desgosto.Eu não estarei parada, esperando uma clava me atingir.Não mais.
Bom ano a todos, até sabem os deuses quando.

Finalizado em 09/11/08 às 03hs e 23 min.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Escrito em 07/01/08 às 23h e 51 min.
"Amo-te.Amo-te de uma forma única, de uma forma que me fere todos os dias.Amo-te sem a certeza de amar-te.Amo-te de uma forma que se preocupa tanto contigo que confunde amor e instinto materno.Amo-te de forma que quando silencio ao telefone é porque transporto-me e deito-me ao teu lado, encolhendo-nos no sofá.Amo-te, talvez por amar muito pouco a mim ou por achar que teu sofrimento é pouco.Amo-te, e tanto que meu coração dispara e o ar me falta quando nos silenciamos, tanto que meus olhos se fecham instintivamente.Amo-te e até a minha letra sai desenhada em rascunhos(!!) de textos como este.Amo-te e esta é uma completa loucura.Uma loucura que eu sei que assusta a nós dois.Amo-te.Pelos céus, isso pode acabar por destruír-nos!Amo-te.Amo-te de uma forma que sangra por não ter ainda cicatrizado o último amor.Amo-te temendo que descubra-me, que percebas que não sou a deusa incrível que pintaste e que, como outros o fizeram, não suporte o peso do meu amor e desgoste-me.Amo-te como uma criança que precisa de teu carinho e total atenção.Amo-te como uma louca que anda nas ruas gritando com os frutos de sua esquizofrenia.Amo-te agora como provavelmente não amarei amanhã.Simplesmente amo-te, na incerteza de um tempo que devora uma hora como dez minutos.Amo-te e preferiria partir-me em mil pedaços a quebrar-te uma ponta que fosse.Amo-te somente por amar-te e por nada mais.Apenas amo-te."


Escrito em 24/01/08 às 23h e 53 min:
"[...]
As minhas férias têm sido incríveis.
[...]
Eu o amo.Mas não amo desesperadamente e apaixonadamente.Amo bobamente, como garotinha apaixonada."


Essa foi, provavelmente, uma das tardes mais incomuns que eu já tive.Talvez a mais incomum de todas.Amabilíssima.
Amanhã eu posto sobre o Carnaval, quer dizer, sobre as férias em geral.
Hoje nada que eu escrevesse pareceria conveniente e suficiente.
Meus olhares mais intensos...
Bárbara.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

De instinto materno.

Eu não vou mentir.
Eu não entendo essa sua forma de pensar.
Não vou questionar, posto que eu também não tenho os melhores raciocínios.
Eu não vejo essa fraqueza que você diz demonstrar.Não mesmo.
No máximo, eu vejo emoções fluindo exageradamente.Intensamente.
Só não sei quando intensidade virou fraqueza.
Eu vejo muito de mim em você, quero dizer, muito do que eu fui.
Talvez muito do que ainda sou.Isso é que me assusta.
Porque eu fui ou sou muito infantil e ingênua.
E eu sei que isso parece muito "você é uma criança e eu preciso cuidar de você".
Na verdade, é quase isso, é o meu instinto materno.
Tá, não é só isso.Mas muito disso.
Eu nunca me perdoaria se fizesse você sofrer tanto quanto me fizeram sofrer.
E eu sei que pode ser feio de entender isso, mas é exatamente assim.
Gosto DEMAIS de você pra aceitar que você sofra.Pra cogitar essa possibilidade.
Queria TANTO de ver hoje, e amanhã e depois, e depois, e depois e no dia seguinte...
=/

Tá, eu comecei pensando em postar uma coisa, mas agora já perdi a linha de raciocínio.
Boa tarde. ._.'

P.S.:Não, o seu cheiro não me deixa em paz.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Marcando.

"28/01/08 - 22h e 25 min.
Eu gravei o seu rosto, cada cravo e sinal.Gravei os seus olhos e como eles fogem dos meus.Gravei os seus quatro ou cinco sorrisos, eu gravei os seus dentes.Gravei todos os seus tons de voz, do mais agudo ao mais grave, passando por suspiros e gemidos.Eu gravei a sua forma de andar, a velocidade e o percorrer das suas lágrimas.Eu gravei o seu divertimento e o seu desespero.Gravei seu medo e seu desejo.Eu gravei a sua forma de tremer e de morder os lábios.Eu gravei cada cacho do seu cabelo e até o seu couro cabeludo.Gravei a sua cor, sua textura, eu gravei a sua dor.Eu gravei o seu gosto ( e ele me volta à boca todo o tempo) e as batidas do seu coração.As suas mãos, os seus pêlos, o seu tesão, eu gravei o seu amor.Gravei no fundo de mim como, antes, gravei outras pessoas.Na memória, junto àquelas lembranças que a gente não precisa passar o tempo todo revivendo pra saber que ainda existem.Gravei seu corpo colado ao meu, te gravei inteiro.Gravei na minha inconstância, que sou eu inteira, sem saber no que a marca dará.Te gravei como gravei a todos os que passaram na minha vida, mas gravei os seus detalhes.Não te gravei ao acaso, gravei como prova de que há paixão, em tudo, sempre."


Eu, diferente de você, amo histórias de amor, meu bem.
Porque, por mais que doa às vezes, eu amo o Amor.
E quando eu penso que vou, sim, poder dizer aos meus netos: - Sabe aquele cara?Eu tive momentos lindos com ele.-, os meus lábios esboçam um sorriso.
E sabe o que é o melhor do Amor?Ele nunca se perde, só se transforma e se se perde, é porque nunca existiu.
E eu amo amar você, mesmo que doa saber que não dá pra ser.
Eu já não tenho medo da dor.Não essa noite, não nessa vida.
E aqui no fundo, você É o MEU namoradinho.
Eu SOU a SUA namoradinha.Aqui no fundo, aí no fundo.

O problema é que eu não sei até quando.
Durma, meu bem.Durma.

domingo, 27 de janeiro de 2008

De vinho, pizza e uma mente a 170 km/h.

A noite passada foi bem intensa.
Não só pelo vinho, pelas risadas, pelos beijos.
Não só pela vida dessa vez.
Foi intensa porque quando você está morto de sono e não consegue dormir, a mente trabalha meio insana, meio insone.
Foi intensa porque o vinho me deixa meio confusa, meio segura.
E torna os sentimentos mais desesperados e claros.
Tudo bem que o desespero os torna menos claros, mas é quando você sabe o que está sentindo, mesmo que, provavelmente, nunca vá voltar a se sentir assim.
Senti uma falta imensa da praia.Não era saudade.Era falta, como se um pedaço imenso de mim estivesse longe.Uma falta muito grande.
Tão grande que por vezes, essa noite, me debati na cama como se as ondas que eu passei meses "sem notar", tivessem roubado-me de mim e arremessado-me contra a areia.
E mal consegui dormir.Culpa do queijo, sempre.
As coisas, aos poucos vêm se acalmando na minha cabecinha má.
Decantação."Deixa a poeira baixar", não?
E até quase sei o que dizer!Não é incrível?
De qualquer forma, a noite passada foi uma grande emoção até o último fio de cabelo.
Muitas pessoas me passaram na lembrança quando deixei a cabeça bater no travesseiro.
Tantos erros e acertos e amores e ódios e carinhos e preocupações e intensidades.
Tanta vida.
E eu, ironicamente, disse pra mim mesma que devia parar de beber.E ri sozinha disso.
E conheci uma sensação absurda de não estar dando à vida todo o valor que ela merece.
É aquela antiga sensação de que nunca é suficiente.
Por mais que eu aproveite cada segundo e dê um valor inestimável a todos eles, é a sensação de que poderia haver mais.
Ontem a noite foi estranha.E eu poderia ter feito dela uma noite angustiante e depressiva.
Mas essa já não seria eu, essa seria aquela outra garota que eu insisti em ser por tanto tempo.
Então ela foi apenas uma noite intensa.Intensa e viva.
E até os meus sonhos, que, diga-se de passagem, não foram poucos, foram estranhos e sem sentido, mas intensos e detalhados.
Como a falta da praia.


P.S.:E eu gostaria de te dizer coisas bonitas, mas isso não cabe no meu silêncio hoje.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Dia das Bruxas.

Texto escrito em 01/11/07:

"Mais um Dia das Bruxas, mais um desespero absurdamente contido na mesma felicidade ilusória de sempre.Esse, no entanto, não pareceu especial ou animador.Foi um dia, como tantos outros, no qual eu segui o manual e me mantive constante.Num dia abençoado assim, sentir-me vazia chega a ser uma heresia, mesmo que despropositadamente. Deitar no chão e desajeitar os cabelos foi mais um sinal de claustrofobia que um momento de relaxamento.A minha vontade de jogar tudo para o alto e recomeçar do zero só aumentou.O não-estar aqui já se tornou constante e despreocupado, acomodado até, eu diria.A irrelevância com a qual as pessoas me tratam já tornou-me insignificante para mim, e dessa vez grandemente.E eu me pergunto como tudo isso aconteceu, quero dizer, como não aconteceu, porque deve ter sido tudo invenção minha.Mas ontem foi Dia das Bruxas e não vou me perder em rancores hoje.Nem acredito que ontem passou batido.Me arrependo agora de não tê-lo aproveitado, mas esqueci-me em irrelevante sentimentos humanos."

Não sei por que postei isso.Não tem nada a ver com o momento e não acho um bom texto.
Só que como postei um texto para o Dia das Bruxas em 2006( que, diga-se de passagem, foi muito mais bem escrito que esse), achei que seria legal postar o de 2007 também.
Talvez eu até poste o de 2006 de novo aqui...

Beijo pra a única pessoa que comenta nessa joça ("Menina, vc é da sala do Simbolismo, não é?Que horas vai ser a apresentação?" ;D ),Camila.
Um txauzinho discreto pra quem não comenta, só pq hoje eu estou MUITO feliz.
(e confusa)