terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

20/02/08-
"De todos os meus erros, suponho que o maior seja essa insistência na sinceridade.Essa insistência em não querer jogar com sentimentos e relações.Já nos é imprópria a exposição de sentimentos e intenções.Entre tantas regras comportamentais, tantos "não faça isso", "não fale assim", "ele vai pensr isso ou aquilo", perdêmo-nos entre o desejo físico pela espontaneidade e a razão covarde temendo fugir às regras de uma etiqueta sentimental incompreensível.Etiqueta essa a cujas regras ninguém conhece plenamente, mas que todo mundo defende sem saber seguir.Talvez meu pior erro tenha sido, e seja sempre, buscar a clareza, a transparência, a anarquia relacional.Um grande erro deve ter sido querer não ter medo de entregar-me e de assumir isso( tá que isso tbm soa sexual)."

Juro que ia continuar, mas nem consegui.
Postando só por postar.
Bárbara.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Da volta às aulas.

Eu disse que a intensidade ia me acompanhar o ano inteiro, não foi?
Mentira, mentira deslavada.
Essa rotina de aulas acaba com toda a minha vontade de viver intensamente.
Primeiro porque eu só penso em dormir.Eu acordo pensando em dormir e durmo pensando em dormir.
Isso quando eu não estou pensando nele.
E, sim, às vezes eu simplesmente esqueço onde estou.
Nesses momentos, eu estou com ele.
Segundo porque eu não consigo me sentir viva assistindo atentamente a uma aula.
Estudando aminoácidos então, nem se fala.
Sim, essa rotina de aula simplesmente inibe a minha sensibilidade ( que já não é tão sensível assim).
No mais, eu não sei o que fazer pra mudar o quadro de intoxicação Anchietense.

No mais do mais, a minha desconfiança está começando a me fazer mal.
Às vezes, a gente só quer acreditar no que nos dizem e ser feliz.
Tá, não que eu não queira ser feliz, mas não consigo acreditar em tudo, quero dizer, não consigo acreditar no que deveria acreditar.Mas é melhor nem verbalizar essas coisas, sempre acaba saindo alguém ferido.
E no fim, sou sempre eu que ouço o "a culpa é sua por não ter acreditado em mim e no meu amor".Ham ram, tá bom.
É como se fosse algo voluntário:"ó, tal pessoa não me parece confiável, melhor não acreditar quando ela me disser 'eu te amo'.".Ah, tomar no cú.
Tô com fome.Sim, eu fico agressiva quando sinto fome.
De qualquer forma, estou feliz.Tive uma noite bonita.


Tá que eu queria que você pudesse dormir na minha casa.
Mesmo que a gente não fosse conseguir dormir.
(uau, isso soa TÃO sexual)


Ah, Camila!!!!Vou ganhar um pc!!xDD

Boa noite.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Das melhores férias.

Iniciado às 23h e 09 min de 08/02/08:

Tá, eu sei que todo fim de férias eu digo que essas foram as melhores férias de toda a minha vida.
Mas essas, indiscutivelmente, foram as melhores.
Talvez tenham sido as melhores porque eu já sou melhor que em todos os outros tempos.
Mas é incrível que eu, a cada passo, tivesse consciência plena de que aquilo era vida.
E, melhor que isso, é poder dizer que nessas férias eu brinquei, pulei, cantei, dancei, chorei, amei(MUITO), sorri, me senti rejeitada, revoltada, desconcertada, abobalhada, empolgada (DEMAIS), e, por fim, amada.O melhor é poder dizer que eu vivi com uma freqüência absurda, como poucas vezes alguém deve ter vivido.
Tá, eu até tento ser uma pessoa boa, mas me dá um prazer imenso poder dizer pra quem não quis estar ao meu lado que SE FODEUUU, passaria os melhores dias de uma vida.
No mais, eu vivi emoções fortes, eu fiz o que queria e mandei tudo pro espaço quando quis.Eu disse nãos e sins verdadeiros e conversei com estrelas.Eu senti o vento bater na minha cara e me apaixonei milhares de vezes pela vida.Eu descobri que stress é falta de amor e que não amar é não viver.Eu saí do controle, soltei o corpo na ladeira e rolei até a praia.Eu gritei.Eu cresci e virei criança.Nessas férias eu descobri que eu não sou o que há de pior no mundo e que sou tudo o que terei pra sempre.E sim, é um conceito primitivo(básico), mas eu só cheguei a essa conclusão agora, quero dizer, só internalizei e apliquei isso agora.E eu descobri o que é o amor.E eu exalo amor.Eu errei e acertei, tentei não me arrepender, mas me arrependi.Eu passei dos limites.E esbarrei na minha consciência.Eu disse "eu te amo" quase todas as vezes que quis dizer.Sorri a toa, fiquei a toa.Sim, eu vivi essas férias como nunca antes vivi qualquer coisa.Eu dancei até o chão e enchi a cara de cachaça.Eu fui feliz.Eu sou feliz.E ainda me restam dois dias de férias.
Dois dias pra viver.Dois dias pra viver intensamente.
Mas a intensidade não pára nas férias, não dessa vez, não esse ano.A intensidade já não pára em mim.E está parada em mim.Eu sou a intensidade.Eu sou o amor.Eu sou um poço de emoções, um poço sem fundo.
"Eu sou astrólogo, vocês precisam acreditar em mim, eu sou astrólogo.Eu sou astrólogo e conheço a história do princípio ao fim."
xD

Obrigada a todos os que fizeram das minhas férias as melhores de todas.
Obrigada a todos os que fizeram a minha vida a melhor de todas (e ninguém poderia saber quantas foram essas pessoas que simplesmente esbarraram comigo na rua).

Que venha o ano letivo.Que venha o terceiro ano.Ele vai ser esmagado pela minha fúria passional.Que venha a pressão.Que venha o vestibular.Que venha o desgosto.Eu não estarei parada, esperando uma clava me atingir.Não mais.
Bom ano a todos, até sabem os deuses quando.

Finalizado em 09/11/08 às 03hs e 23 min.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Escrito em 07/01/08 às 23h e 51 min.
"Amo-te.Amo-te de uma forma única, de uma forma que me fere todos os dias.Amo-te sem a certeza de amar-te.Amo-te de uma forma que se preocupa tanto contigo que confunde amor e instinto materno.Amo-te de forma que quando silencio ao telefone é porque transporto-me e deito-me ao teu lado, encolhendo-nos no sofá.Amo-te, talvez por amar muito pouco a mim ou por achar que teu sofrimento é pouco.Amo-te, e tanto que meu coração dispara e o ar me falta quando nos silenciamos, tanto que meus olhos se fecham instintivamente.Amo-te e até a minha letra sai desenhada em rascunhos(!!) de textos como este.Amo-te e esta é uma completa loucura.Uma loucura que eu sei que assusta a nós dois.Amo-te.Pelos céus, isso pode acabar por destruír-nos!Amo-te.Amo-te de uma forma que sangra por não ter ainda cicatrizado o último amor.Amo-te temendo que descubra-me, que percebas que não sou a deusa incrível que pintaste e que, como outros o fizeram, não suporte o peso do meu amor e desgoste-me.Amo-te como uma criança que precisa de teu carinho e total atenção.Amo-te como uma louca que anda nas ruas gritando com os frutos de sua esquizofrenia.Amo-te agora como provavelmente não amarei amanhã.Simplesmente amo-te, na incerteza de um tempo que devora uma hora como dez minutos.Amo-te e preferiria partir-me em mil pedaços a quebrar-te uma ponta que fosse.Amo-te somente por amar-te e por nada mais.Apenas amo-te."


Escrito em 24/01/08 às 23h e 53 min:
"[...]
As minhas férias têm sido incríveis.
[...]
Eu o amo.Mas não amo desesperadamente e apaixonadamente.Amo bobamente, como garotinha apaixonada."


Essa foi, provavelmente, uma das tardes mais incomuns que eu já tive.Talvez a mais incomum de todas.Amabilíssima.
Amanhã eu posto sobre o Carnaval, quer dizer, sobre as férias em geral.
Hoje nada que eu escrevesse pareceria conveniente e suficiente.
Meus olhares mais intensos...
Bárbara.