sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Tradicional virada de Natal.

25/12/08-aurora.
Lentamente, o dia amanhece rompendo um véu de obscuridades reclusas na noite de Natal.Até poucos minutos atrás, teimosas nuvens cor-de-barro cismavam em colorir o dia.É engraçado que as horas mais frias da madrugada me pareçam sempre as últimas, quando o Sol se aproxima.Olho daqui, da minha cadeira em meio ao jardim, lembranças de outras tantas noites como essa pairarem sobre meus cabelos.Noites que aconteceram e algumas que desejei desesperadamente que tivessem existido.A essa hora do dia/noite, em que tudo é de um azul pálido de acordar, há, no mundo, uma atmosfera de permanência que se torna imperceptível a medida que o Sol avança pelo céu.Nessa hora, enquanto passarinhos sobrevoam a minha cabeça fazendo seus passeios matinais natalinos, há um desabrochar maciço de amor em meu peito.Aos poucos, as nuvens dispersam-se, deixando a certeza de um dia inteiro como todos os outros; um dia de Natal.O cheiro que o casaco dele exala enquanto aquece-me do frio amanhecente, confunde-se com o cheiro de vida nova que têm todos os raiares de dias de Natal.Já pouca coisa é azul, é tudo claro; grama verde; flores rosa; eu amarela.Dissipa-se rapidamente o penumbra que provoca nos olhos o parto do dia.E tudo em mim é definido; da fome ao amor maior do mundo.

sábado, 13 de dezembro de 2008

véspera de UFBA.

sem motivos eu estou pateticamente triste.