sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Carnavalizar.

Metade(ou mais que isso) das pessoas com quem conversei na última semana acham ou têm certeza de que eu sou uma palhaça ou de que eu pirei de vez.É que é muito estranho para mim estar por cima depois de tanto tempo lambendo o chão.Eu finalmente entendo o que encanta tanto na vida de solteiro, é a possibilidade de estar com mil pessoas diferentes e aproveitar ao máximo e sem restrições a companhia delas e, ainda assim, nutrir por alguém um sentimento grande e bonito sem jamais magoar essa pessoa demonstrando seu amor e sem jamais desfazer a imagem incrível que se tem dessa pessoa com as minimidades da vida conjunta e rotineira.Trata-se de apreciar a beleza do amor por si só, verdade que o amor compartilhado tem suas vantagens de momentos intensos e inesquecíveis e que o amor solteiro nunca substituirá isso, mas é genial essa possibilidade.Nessas horas é que eu penso no quanto os deuses são geniais em suas maquinações para o desenvolvimento do ser humano.Aquele partir de corpo me atingiu pouquíssimas vezes nesses últimos dias, o que já considero um avanço imenso.Eu estou feliz, então, eu acho que é assim que acaba, nos perdemos um do outro, uma pena, seríamos felizes juntos.'Ouça, vá viver.'


Dentre muitas coisas que eu gostaria de dizer fica esta: o amor não acabou, mas uma hora na vida a gente precisa aprender que amor só é amor se for divino e tudo o que é divino, é eterno e pleno, não precisa de correnpondência pra ser o que é.Não precisa de nada, precisa apenas ser.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Carnaval.

'Hoje a tristeza não é passageira, hoje eu fiquei com febre a tarde inteira.'


Dessa vez parece que é o fim.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Porque eu sei que ele não vai ler.

Engoli alguns "eu te amo" essa noite, engoli na maior classe de menina durona, com os olhos cheios de lágrimas, que eu escondia olhando pros lados.Engoli assim como o monte de coisas ruins que eu fiz questão de deixar pra lá e fingi não ver.Assim como engoli a nenhuma noção que ele tem do que fim pode significar pra alguém como eu.Como um "eu quero" pode queimar por horas na cabeça, como um "tá" pode arrancar um peito fora e pôr em seu lugar uma bola de arame farpado.Não que isso vá fazê-lo pensar no quanto as coisas que faz e diz influem, mas em algum lugar eu preciso despejar as palavras de amor que engoli, não posso digerir, preciso vomitá-las.

Eu te amo, dia e noite, incansavelmente.Eu te amo, na incerteza de alguém que morre na falta de um carinho, de um abraço, no desejo por um beijo.Eu te amo, escancaradamente, alardeando aos quinhentos ventos que nada além disso me abala.Eu te amo, porra, e como eu odeio tudo a minha volta por amar-te mais a cada vento..!Amo, desgraçada que sou, que com toda a negligência que me devota, morro diariamente na esperança de que, um dia, assim, por acaso, você me queira ainda como antes, como naquelas eternidades em que passei em seus braços.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A arte de dormir sem dizer 'eu te amo'.

'-vou deitar.
-vá lá, vou nestante.
-boa noite, melhoras.
-guddi naitchy.'

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Dado, dado, dado.

Por que você deixou suas veias fecharem?