sábado, 18 de outubro de 2008

Do quanto te amo.

Agora que meu estômago voltou a sentir fome e meus pulmões voltaram a funcionar corretamente posso achar aquelas metáforas pra dizer o quanto.
É assim como uma rocha que porra alguma modifica, e que, ao invés de desgastar com a erosão, aumenta aos poucos ou aos montes a cada beijo.
E o encaixe perfeito dos nossos corpos e das nossas bocas apaga sumariamente toda a minha racionalidade, toda a minha resistência.
E que foda-se o mundo, foda-se que você pode me destruir num segundo, foda-se tudo, eu quero você, o resto pode cair.
É como decidir olhar o céu num dia sem nuvens, quando se ama mais a idéia de sentar-se para observar a cada estrela nova que se vê.
Assim como vejo todos os seus defeitos -ou a maior parte deles- e convivo com eles como se tivesse feito isso a vida inteira.
Eu te amo assim, que quando você me abraça e mantém o olhar no meu, é possível que eu gaste todos os minutos restantes da minha vida alí sem perceber.
Eu te amo, grandissíssima puta que sou.


Eu te amo, muito mais do que eu seria capaz de explicar.

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