segunda-feira, 21 de julho de 2008

De três meses.

21/07/08-É como o mar.Na verdade, no começo era como uma Tsunami: as águas recolhiam-se e quando voltavam (a cada encontro), devastavam tudo em mim, quebravam-me de amor.Já foi como uma maré cheia: haviam sempre, entra uma onda e outra, uma certa calmaria agitada.Agora vou cada dia mais fundo, de modo que já encontro-me em alto-mar e quando tento achar o chão sob meus pés, é em Amor que piso.Lluto para não submergir de vez (querendo submergir), mas já não sinto minhas pernas.Afundo, afogo-me.
"...por favor, não me salve, quero morrer de Amor..."
Rita Lee

Eu te amo, Raio-de-Sol.
Obrigada pelos três meses e pelas três mil cores que estou descobrindo desde que você ancorou no meu porto.
Sua, Bárbara.

20/07/08-Meu grande amor, três é um número mágico, você já sabe.Tá que, no fim das contas, a gente já namora a muito mais tempo.Bem, pra mim, já faz muito mais tempo.Às vezes fico me perguntando quando foi que me dei conta de que estava(estou) apaixnada por você.Tenho a impressão de que vi tudo acontecer, comigo e conosco, e, de certa forma, escolhi "soltar o corpo ladeira abaixo".Se o fiz, nenhuma escolha anterior me foi tão prazerosa.Muitas vezes inda, me pergunto como posso ter sido tão burra por tanto tempo e não ter percebido que você era tudo o que eu precisava(e queria).Na verdade, hoje você é tudo o que eu preciso e te ter tão longe me desespera, me agonia, me dói.A saudade que sinto agora não é mais aquele aperto, aquilo de saudade mesmo.A saudade que sinto agora me parece com o que chamam de "cold turkey".É um mal estar que me faz suar frio e me contorce na cama durante horas febrís em noites como a de ontem.Crise de abstinência mesmo.Eu largaria tudo, aqui e agora, pra sumir com você pra qualquer lugar, Raio-de-Sol.Contanto que você me abraçasse, olhasse nos meus olhos e afagasse os meus cabelos, não importa pra onde ou o que fazer, eu sumiria com você.Sim, meu bem, eu poderia bordar milhares de flores e metáforas aqui, mas você sabe que eu não ando muito colorida e as minhas flores talvez soassem plásticas.Não que os nossos momentos não sejam os campos mais belos, mas eu ando muito sólida nesses dias sem você.Lindo, eu não sei como você pode amar alguém como eu.É que você é tão doce, tão perfeitinho e eu sou tão incerta, pesada e infantil...E eu ando tão fraca, meu amor...Mas esse amor que tenho por você é tão inconstante...E com "inconstante" eu quero dizer que ele parece ser diferente a cada instante.É descubro tantas sensações e formas diferentes de amor em mim a cada dia...Às vezes uma forma mais doce e branda, noutras ardente e (vai rimar!) urgente.E tem muitas outras formas que aqui não cabem, mas todas são muito e completamente I-N-T-E-N-S-A-S e intensidade é tudo o que mais prezo na vida.
Ralo, meus sorrisos agradecem (a cada aparição) por você ter aparecido na minha vidae eles pedem pra que você nunca saia dela.Eu te amo, Kauam.
Parabéns,
Abelha.

3 comentários:

Camila Magnavita disse...

Esse seu pseudônimo aí (pseudônimo?) só me lembra aquela música do Caetano, Mel!

E como você pode e dizer que está uma merda?
:D Agora com o puddypoke eu posso descontar todos esses seus comentários de menina que tem grande potencial e fica fazendo doce...

Eu sou sua fã vei.
você consegue escrever coisas que jamais seria capaz... Com tamanha perfeição, tamanha intensidade.

É bom de ler, muuuuito bom!

Obs: Eu sinto que você vai casar com esse cara... Esse, o raio de sol.

Obs²: Se não já casou né?

Felipe Sousa; Kauam Pereira disse...

ja casou sim (y)

(L)

Bárbara Guerra. disse...

Casei foi??
o.o'