terça-feira, 30 de setembro de 2008

Antoniete.

"Entressafra. Já sabia. É sempre assim. Várias demonstrações de apreço e sentimento contínuos são sempre sucedidas por longos períodos de recolhimento e silêncio, como se houvesse um período de desintoxicação. Beber da intensidade dos sentimentos, embriagar-se de paixão, entorpecer-se de euforia incontrolável, sentir-se capaz do inatingível, para algumas pessoas, dá um bode terrível. Não para mim, claro. Para ele. Consigo vê-lo: remove as grandes asas, guarda-as cuidadosamente num armário grande, de madeira densa e dura, ao lado das caixas com os outros brinquedos (alguns já esquecidos, outros estragados), passa o cadeado na porta e volta a rastejar como um caracol, levando a casa querida nas costas, que vai se enchendo de inconformidades."
P.A.


Porque a Patrícia é um gênio.
Porque eu não tenho escrito nada, mas tenho lido bastante.
Porque eu não achei nada de Vitor Ramil pra baixar.



Pensamento em plena aula de História:
Quando não se tem mais o que perder, perde-se o medo.

(nada mais óbvio. u.u')

Um comentário:

Camila Magnavita disse...

tô doida pra não ter mais nada que perder então.

curti! (:

obs: A aula era de Renato Santos?