segunda-feira, 1 de setembro de 2008

"Diga que meu pranto é covardia..."

Nenhuma palavra me expressa devidamente.
São só seqüências de letras se juntando.

Nenhum sorriso me alegra plenamente.
É quase um agradecimento mudo a alguém que me distraia.

Nenhum olhar me aquece.
É como se uma pedra de gelo se tivesse quebrado em meu peito.

Nenhum toque me é desejado.
O exílio talvez fosse minha anistia.

Nenhuma poesia ou música me arrepia.
Concentração já nem chega perto dos meus ouvidos.

Nada, nada, nada.
Não há Amor, há só o nada.




Bem, o fim de semana foi incrível.
E, sabe, o olhar compreensivo e a palavra terna vem de onde menos se espera.
E gratidão é tão pouco pra o que sinto.
(Sim, até a gratidão é intensa em mim.)

Um comentário:

Camila Magnavita disse...

eu dificilmente viverei um amor como o seu, PENSE nisso.

muitas poucas pessoas tbm viverão.
e você viveu, e vive pra contar essa história num mundo de tanta frieza e egoísmo.

O fato é, vc conheceu o que a maioria não conhecerá.

e eu não acredito que isso não aconteça de novo...
num futuro qualquer..