segunda-feira, 20 de abril de 2009

Vinte de abril de dois mil e nove.

'Hoje o meu amor partiu e nada vai, nada vai mudar isso.'
Hoje, digno um ano de namoro, aquele que a gente festejaria por um semana inteira de álcool e amor louco, será, para mim, só mais um dia, numa porção de dias que se seguem inabaláveis.Vou ao cinema, me convencer de que a tristeza não mata a gente, que é preciso redescobrir o nosso amor próprio.Mas hoje, só hoje, eu não vou me importar com amor próprio.Só hoje eu vou sentar e chorar até desidratar, até colocar toda a saudade e o amor para fora.Porque eu sei que você vai lembrar que hoje a gente faria um ano - você não esqueceria -, mas que não vai se importar e que a falta não vai doer em você.Então eu vou ficar aqui, navio sem porto, sonhando com os momentos que passei em sua cama entre sorrisos e beijos de amor eterno.Hoje eu vou rezar pra conseguir não ligar pra você e na falta do Lexotan, me entupir de Dramin pra dormir.E nas minhas preces, depois de suplicar para sobreviver e reaprender a viver sem você, eu vou pedir que você seja feliz, mais feliz até do que eu conseguirei ser, eu vou rezar pra você encontrar a pessoa perfeita pra você, porque, apesar de tudo e de não tê-la, eu encontrei a minha.



Engraçado, eu vou ao cinema mais tarde, e foi no fim de uma sessão de cinema que nós viramos, depois de dois anos estranhos, namorados - os namorados mais apaixonados do mundo; o casal mais bonito da cidade; Raio de Sol e Abelha Rainha.

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