segunda-feira, 13 de abril de 2009

'Não sei se tu sabes que quando ajeitas teu caminho pra encostar no meu, eu decolo rumo ao sabe-se-onde, que quando me enxergas o dia palpita e a noite se enche de presságios e sonhos. Não deves saber do rebuliço que és capaz de fazer com um toque de dedos, um timbre de voz, um gesto casual. Nada de ti me escapa, tudo tem uma significação e um porquê, tudo são só pontas de icebergs porque sou uma arqueóloga das tuas intenções e vontades. Releio mil vezes as três linhas que escreveste. Relembro milhares cada frase, cada resposta, cada pergunta. Os teus silêncios são eloqüentes explicações. Tudo de ti tem, de alguma forma, eco em minha vida.'

Patrícia Antoniete Ferreira.

Essa mulher simplesmente acaba comigo.

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