Eu tive um sonho daqueles que fazem a gente se perguntar o que é verdade mesmo. Daqueles sonhos temáticos, mas atemporais, que te fazem acordar com o coração em chamas e lágrimas tão grossas que arranham a garganta mesmo quando não caem. Doeu como dói uma cachoeira tempo demais caindo nas costas, como uma montanha passado-presente-futuro confundidos. Pior que a vontade de gritar é desejar, mais que tudo, incondicionalmente calar-se.
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