Nem aqui, nem agora. O tempo passa em ritmos variados, cada vez mais distantes e mais próximos de mim. Tudo o que aconteceu muito anos atrás volta para me dizer que o que não se mata, não morre. É precisa aprender a arrancar raízes. Tenho dificuldade. Cavo fundo, às vezes mais fundo do que minhas mãos alcançam. Cavo com a alma. Mesmo assim, não vou fundo o suficiente. As raízes da vaidade são profundas, muito muito próximas do centro da Terra, tanto que parecem próximas do centro de mim. Me confundo entre intuições e vaidades, fantasias e afirmações, desejo... Pra que(m) eu faço mesmo? Sou eu ou é o fantasma do passado que, como num conto de Natal, assume a condução? Nem aqui, nem agora. "A gente nasce todo dia..." Pra que mesmo, Gonzaguinha?
Caleidoscópicas confusões, grandes mistérios do existir, quantas vidas dura um silêncio?
A mim, escolho eu todos os dias.
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