Metade(ou mais que isso) das pessoas com quem conversei na última semana acham ou têm certeza de que eu sou uma palhaça ou de que eu pirei de vez.É que é muito estranho para mim estar por cima depois de tanto tempo lambendo o chão.Eu finalmente entendo o que encanta tanto na vida de solteiro, é a possibilidade de estar com mil pessoas diferentes e aproveitar ao máximo e sem restrições a companhia delas e, ainda assim, nutrir por alguém um sentimento grande e bonito sem jamais magoar essa pessoa demonstrando seu amor e sem jamais desfazer a imagem incrível que se tem dessa pessoa com as minimidades da vida conjunta e rotineira.Trata-se de apreciar a beleza do amor por si só, verdade que o amor compartilhado tem suas vantagens de momentos intensos e inesquecíveis e que o amor solteiro nunca substituirá isso, mas é genial essa possibilidade.Nessas horas é que eu penso no quanto os deuses são geniais em suas maquinações para o desenvolvimento do ser humano.Aquele partir de corpo me atingiu pouquíssimas vezes nesses últimos dias, o que já considero um avanço imenso.Eu estou feliz, então, eu acho que é assim que acaba, nos perdemos um do outro, uma pena, seríamos felizes juntos.'Ouça, vá viver.'
Dentre muitas coisas que eu gostaria de dizer fica esta: o amor não acabou, mas uma hora na vida a gente precisa aprender que amor só é amor se for divino e tudo o que é divino, é eterno e pleno, não precisa de correnpondência pra ser o que é.Não precisa de nada, precisa apenas ser.
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